sábado, 9 de junho de 2007

poema 23/09/2005

A pobreza da alma


O casamento virou sinônimo de sofrimento
O mascarado é idolatrado
O comodismo nos leva à beira do abismo

As mentes são obras dos dementes
A sintonia acerta a agonia
O orgulho é o nosso pior entulho

A futilidade é o ópio da sociedade
A ostentação é marca de uma nação
O pó é o nosso fim só

A pureza virou um erro contra uma falsa natureza
Os rituais enaltecem os dotes mais banais
O carma se transforma em uma covarde arma

Um pequeno problema gera uma agonia suprema
A rotina é uma maculada piscina
O amor regride para artigo exclusivo do desabor


Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 23/09/2005

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