Flavinha
Minha gota de paz no deserto da perdição
Pequena que conquista com um terno carinho
Amor que te reconduz ao centro
Carinhosa deusa de luz
Somente dela quero a ternura
Princesa transformadora da minha vida
Seu jeito frágil esconde uma guerreira
Menina sutil dengosa
Do seu fruto sou o rei deste vício
Nunca conheci coração de igual fraternidade
Livre e bela cativa com o tom suave
Por ela acabo com qualquer exército
Na lua cheia uivo seu nome
Santificada sua denominação em meu altar
Precipitada sim reflete e segue o caminhar
Romântica e uma leoa sensual
Transmite a calma que quero em minha trajetória
Meu espírito a sua procura no sono do universo
Marcelo G. dos Santos
Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2012