sábado, 9 de junho de 2007

poema 13/12/2002 meu primeiro poema

Amor perdido, Amor vazio...


Primavera cintilante que se transformou em gelar
Sentimento de adeus que faz o triste saborear
Colo quentinho que fica ternamente a molhar
Coração carente que busca em vão o alegrar

Música de romance que cansa de tentar
Nota de desejo que passa a se calar
Gota de chuva que faz a lágrima rolar
Dia ensolarado que deixa de radiar

Luz vital fraqueja busca vaga-lumes para voltar a brilhar
Passado que bate a porta em vão e começa a lacrimejar
Órgão vital que transborda todo o sangue ao lamentar
Vitória esquecida que começa a se apagar

Lamento gritado que fraqueja ao luar
Lua cheia que inicia os esvaziar
Vida que começa a não mais voltar
Revelação que passa a se contestar

Paixão que vira um oceano de dores louco a reivindicar
Gosto de fel vem à boca que vontade de vomitar
Sexo que deixa de pulsar
Glória ausente no falar

Sorriso maroto que se esquece como é o libertar
Ilusão toma posse e traz a angústia para passear
Os erros são entendidos tarde no frio analisar
Solidão aluga o peito que vontade de chorar
Espírito de luz que deixa as trevas tripudiar
O futuro é nebuloso como quero perguntar
Doce alma doida para voltar a brincar
Dor vá embora preciso ressuscitar

O que restou foi um até logo que ânsia do regressar
Momentos lindos de tinta guache ficam sem retocar
Chuva de rosas que caia sem limites passou a cessar
Rosa vermelha carimbada se perdeu no seu olhar

Beijos foram embora meus lábios estão a quebrar
Vitalidade esquecida sem data para retornar
Loucas noites forma de encontro ao finalizar
Memória só existe para me atormentar

Saudade aperta como quero te beijar
Tormento sem benção do santificar
Amar...Amar...Amar...
Eterno revolucionar




MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
13/12/2002

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