Apaixone-se!!!
Você acorda um dia e sente que uma forte ardência está a gritar no lado esquerdo do peito, o que será? Estou doente? Vou morrer? Só se for de paixão! É isso mesmo, o mosquito da apaixonite te mordeu e você vai custar para sarar. O vício te pegou e agora é deixar rolar. Incrivelmente sua vida passa a ter um sentido diferente, bem mais colorido, mais vivente. Uma ofensa atirada a você passa a ser relevada de uma forma mais doce, tranqüila. A dor física é esquecida quando seu olhar se cruza com o olhar da amada. O coração palpita e a única imagem que se forma em sua mente é de uma louca noite de muita paixão.
Paixão, obra divina que estabelece dois caminhos a serem escolhidos:
1 –Éden: A vida agora é realmente vivida, o vazio do peito foi preenchido por fortes jatos de prazer e loucura. O que era imaginável passou a ser possível em um ardente beijo apaixonado.
2 - Destruição: A paixão relega sua vida a uma dependência destrutiva do ser amado.
Quando o sentimento alucinado se rompe em dos lados do elo amoroso, adeus sanidade. O caminho se aproximada do limbo e se distancia da luz. Uma paixão é um talento oferecido por Deus, quando você não dá valor ou sufoca o outro, ele é tirado de você. Não existem regras para viver uma paixão, porque regra não é uma palavra que se aplica a este atributo, mas o que deve ser sempre santificado é o amor individual e exclusivo, que faz qualquer sentimento divino perdurar.
Ninguém ama alguém se não ama a ele mesmo primeiramente, sem amor próprio a paixão doentia impera e liquida qualquer chance de felicidade do casal. O romance vem do amor, que é a evolução da paixão e, neste é que se encontra a verdadeira felicidade.
Quem bate esquece, quem apanha sempre lembra. O ditado popular é aplicado para um ser apaixonado, que custa a se recuperar de um abandono inesperado para ele, mas bem avisado para o universo. O término transforma o portador da apaixonite em uma criatura trevosa, que só se recupera totalmente com muito amor por ele mesmo e futuramente com uma nova e mais forte paixão, só que dessa vez de uma forma mais madura. Até a paixão pode ser mais madura a partir do momento que se é considerado toda a grandeza do mundo, que não só existem os dois seres apaixonados.
Em nossa sociedade, o dono da ardência vital é visto com inveja e desprezo pelos seres endurecidos e amargos, partes constituintes da máfia dos medrosos vigentes. Enquanto este ser luminoso, disseminador da alegria de viver não for exterminado em sua essência, arrastado para o lado dos descrentes e desiludidos, a sociedade humana não irá se satisfazer. O ser apaixonado é perigoso para os poderosos de nosso mundo, pois este não pode ser uma marionete na mão de tutores da covardia e da injustiça.
Triste do ser que não tem paixão em sua vida, pois este é só mais um dos reles bonequinhos da discórdia dos mal-amados. Paixão é o que falta na vida cinza, dantes só baseada no falso brilho da matéria. O sentimento ardente é o pré-amor incondicional, é a semente que quando germina leva a uma seleta casta de espíritos sem loucuras desnecessárias, comungadores da simplicidade e beleza de um leve sorriso.
A verdadeira liberdade é viver na paixão, só ela é a real abertura para o alcance de um algo mais. Uma pessoa só é feliz de verdade se sente o peito arder e não corre para expulsar este sentimento. A escolha pela paixão não é só pelo orgasmo e sim, pelo sentido da vida; que é o coração batendo alucinadamente sem medo de ser feliz.
O medo é próprio dos seres machucados, já portadores de uma muralha lotada de guerreiros sem rostos, que atacam ao menor sinal de paixão. A paixão realmente assusta, mas quando vivida em sua essência, é dada a oportunidade de se conhecer o amor essencial.
. Livre-se da solidão e adentre o mundo dos românticos, dos seres amados e amantes, da felicidade plena. O equilíbrio do universo só é estabelecido pela recusa do receio e do investimento no amor. A querência pode ocasionar a cruel carência, só o novo da paixão pode afastar a essa negatividade e trazer a tona todo potencial espiritual e físico, antes esquecidos.
Só se é derrotado na paixão quem investe somente no outro, esquecendo-se de evoluir em conjunto, de investir em si próprio. Insano não é viver a paixão, mas sim, fugir de seu convívio. Adeus covardia seja bem vinda louca paixão.
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 03/06/2003
Poemas, pensamentos, artigos, contos, crônicas!!! Sobre amor, cultura, futebol, política!!! Tudo o que há de importante na vida com uma sutil dose de criatividade e paixão. Acima de tudo com um romantismo incorrígivel, sempre!
domingo, 10 de junho de 2007
texto 10/06/2003
A falsidade enamorada
O dia 12 de junho está próximo, as lojas estão cheias de “pombinhos” buscando demonstrar todo seu amor através de ursinhos de pelúcia, pares de brincos, roupas, um cavalo ou um carro. Os pseudo-enamorados em questão, podem ter traído seus companheiros o ano inteiro, mas se for dado o presente certo fica tudo esquecido, o bem material sobrepõe a dor da traição, pelo menos se fingi! Os namoros de hoje em dia, são baseados, na maioria das vezes, na acomodação. O casal se atura por medo de encarar a realidade, solitários.
O amor foi renegado e seja bem-vindo ao mundo da hipocrisia, da maldição. Veja as propagandas do Dia dos Namorados; pessoas cheias de sorrisos e abraços para atrair compradores para suas besteirinhas fúteis. Os verdadeiros presentes não estão sendo dados, que são: confiança, fidelidade, carinho, respeito e aceitação, aliados da busca verdadeira pelo amor. Nos dias vigentes, o que temos são reuniões de relacionamentos mentirosos que determinam a comodidade como ponto de partida e o medo como sentimento soberano.
Quem ama de verdade não precisa estar provando em um dia tão comercial, tem que viver todos os dias como verdadeiros Dias dos Namorados. Pobre de quem acredita na mídia e na sociedade, se esquecendo do que está pronto para arder dentro do coração. Muitos seres vivem muito mais as ilusões passadas na televisão do que correm atrás de suas próprias experiências. Só tem história para contar quem se arrisca e não dá ouvidos as aves de rapina, que ficam na espreita de sua desgraça pessoal.
Um relacionamento amoroso se traduz em gozoso, somente quando, os envolvidos deixam de se espelhar nos outros, iniciam sua própria caminhada e afastam os fantasmas do passado. A decepção é a arma das ilusões para tomarem conta de nossas vidas. A vida não é nenhum conto de fadas, tudo o que temos, maléfico ou benéfico, é por nosso próprio merecimento, por nossa irrestrita construção. Diversos apaixonados estão a chorar o amor pedido, mas devem se recompor e sorrir para atrair o verdadeiro amor, que não se baseia em dor, e sim, em alegria.
Viva seu amor livremente, se esqueça das besteiras alheias, entregue-se de corpo e de espírito. Seja namorado, enamorado, amigo, companheiro e amante, nunca deixe de lado um destes casos, complete-se a cada dia, bebendo na fonte do amar, a mais rica em sabedoria. Ame sem o penoso medo de abrir o coração novamente para a força do amor. Limpe sua aura com o sentimento de luz, siga a elipse do amor não da matéria. Amar é se achar, namorar e ser feliz, afastar-se da perdição, chegando mais perto de todos seus ideais.
Namorar é abrir mão e não se arrepender. É chorar, mas consolar. É viver e deixar viver. É sofrer e esquecer. É perdoar e logo estender a mão. É beijar não só com os lábios e sim com alma. É desejar e ser desejado. É gozar não só com o sexo, mas com o dia-a-dia. É amar, cada dia mais amar, sendo sempre mais amado. É crer e nunca esquecer. É chamar e ser ouvido. É conversar e ser entendido. É corresponder e ser correspondido. É gostar do simples, mas encarar o complicado É sintonizar-se com o divino da vida. É aceitar sem forçar. É incentivar e não cobrar. É mudar para melhorar. É sentir e não fugir. É viver constantemente uma mutável troca, que sempre refaz o caminho para o encontro da real felicidade.
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIUXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 10/06/2003
O dia 12 de junho está próximo, as lojas estão cheias de “pombinhos” buscando demonstrar todo seu amor através de ursinhos de pelúcia, pares de brincos, roupas, um cavalo ou um carro. Os pseudo-enamorados em questão, podem ter traído seus companheiros o ano inteiro, mas se for dado o presente certo fica tudo esquecido, o bem material sobrepõe a dor da traição, pelo menos se fingi! Os namoros de hoje em dia, são baseados, na maioria das vezes, na acomodação. O casal se atura por medo de encarar a realidade, solitários.
O amor foi renegado e seja bem-vindo ao mundo da hipocrisia, da maldição. Veja as propagandas do Dia dos Namorados; pessoas cheias de sorrisos e abraços para atrair compradores para suas besteirinhas fúteis. Os verdadeiros presentes não estão sendo dados, que são: confiança, fidelidade, carinho, respeito e aceitação, aliados da busca verdadeira pelo amor. Nos dias vigentes, o que temos são reuniões de relacionamentos mentirosos que determinam a comodidade como ponto de partida e o medo como sentimento soberano.
Quem ama de verdade não precisa estar provando em um dia tão comercial, tem que viver todos os dias como verdadeiros Dias dos Namorados. Pobre de quem acredita na mídia e na sociedade, se esquecendo do que está pronto para arder dentro do coração. Muitos seres vivem muito mais as ilusões passadas na televisão do que correm atrás de suas próprias experiências. Só tem história para contar quem se arrisca e não dá ouvidos as aves de rapina, que ficam na espreita de sua desgraça pessoal.
Um relacionamento amoroso se traduz em gozoso, somente quando, os envolvidos deixam de se espelhar nos outros, iniciam sua própria caminhada e afastam os fantasmas do passado. A decepção é a arma das ilusões para tomarem conta de nossas vidas. A vida não é nenhum conto de fadas, tudo o que temos, maléfico ou benéfico, é por nosso próprio merecimento, por nossa irrestrita construção. Diversos apaixonados estão a chorar o amor pedido, mas devem se recompor e sorrir para atrair o verdadeiro amor, que não se baseia em dor, e sim, em alegria.
Viva seu amor livremente, se esqueça das besteiras alheias, entregue-se de corpo e de espírito. Seja namorado, enamorado, amigo, companheiro e amante, nunca deixe de lado um destes casos, complete-se a cada dia, bebendo na fonte do amar, a mais rica em sabedoria. Ame sem o penoso medo de abrir o coração novamente para a força do amor. Limpe sua aura com o sentimento de luz, siga a elipse do amor não da matéria. Amar é se achar, namorar e ser feliz, afastar-se da perdição, chegando mais perto de todos seus ideais.
Namorar é abrir mão e não se arrepender. É chorar, mas consolar. É viver e deixar viver. É sofrer e esquecer. É perdoar e logo estender a mão. É beijar não só com os lábios e sim com alma. É desejar e ser desejado. É gozar não só com o sexo, mas com o dia-a-dia. É amar, cada dia mais amar, sendo sempre mais amado. É crer e nunca esquecer. É chamar e ser ouvido. É conversar e ser entendido. É corresponder e ser correspondido. É gostar do simples, mas encarar o complicado É sintonizar-se com o divino da vida. É aceitar sem forçar. É incentivar e não cobrar. É mudar para melhorar. É sentir e não fugir. É viver constantemente uma mutável troca, que sempre refaz o caminho para o encontro da real felicidade.
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIUXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 10/06/2003
texto 18/06/2003
Amanhã vai ser outro dia...
Como já dizia o Mestre Chico Buarque de Hollanda: “Apesar de você, amanhã a de ser outro dia”. Sempre existirá o dia posterior, independente de estarmos lá para vivermos velhos ou novos desafios, tudo depende da vontade divina. Todos temos que prosseguir nosso caminho, por mais que o sol parou de brilhar em nossa terra astral, a caminhada não pode ser deixada de lado. O passado é um estado imutável e conseqüentemente nada evolutivo para ser vivido novamente no presente. A vida é muito curta para fingirmos viver, baseados somente em lembranças e suspiros.
Os sonhos são um estado pertinente, mas estes não podem sobrepor a realidade. Idealizar é importante, mas o que realmente vale é a ação. Não adianta montar um mundo de felicidade só dentro de sua cabeça, tem de colocá-lo em prática, vigente para mudar a realidade opressora. A ação só deve sair em movimento com a consciência e o sentimento maduros, sabendo-se que o segredo da felicidade está no elo sacramental entre a razão e a emoção.
Vivemos uma determinante fase em nossa vida em que acreditamos que a vida é composta só de loucas emoções; sexo, drogas & rock n`roll. Nos esquecemos da razão e saímos por aí, desvairados, catando falsas paixões em cada flash. Mas aí, nos dizemos evoluídos, deixamos para lá as emoções e levantamos a bandeirinha dos doutrinados falso-maduros. Os dois casos devem ser somente fases, ninguém vive só na emoção ou só na razão. Como já disse: a verdade da ópera é o casamento entre as duas; que é o único relacionamento que resulta em perfeição de atitudes. O radicalismo é o ponto de descontrole que nos afasta de nosso verdadeiro caminho.
O sol vai voltar a brilhar amanhã, mas tomará que vençamos todas as nossas trevas e assim consigamos admirar toda a beleza e paz dos raios de luz. Renato Russo ilustrava bem o pensamento que devemos ter todos os dias de nossas vidas, em sua música lançada recentemente: “Quem acredita sempre alcança”. Sem otimismo somos marionetes nas mãos dos que querem ver-nos afundados na lama.
A essência da vida está na simplicidade, quando fazemos as coisas dessa maneira alcançamos êxitos cada vez mais elevados. Ser simples é ser espontâneo, é seguir a voz do coração, é chutar as indecisões e abraçar a alegria.
Cada vez mais nos dias de hoje, as pessoas iniciam relacionamentos de quaisquer gêneros de forma complicada, já se perguntando quanto tempo vai durar. Baseando-se no medo e na indecisão, nada na vida perdura. Imagina um relacionamento amoroso, uma amizade ou uma relação profissional. O receio do término é o nunca começar verdadeiramente. Em tudo na vida, deve-se investir corpo e alma nos momentos, pois os momentos são o ponto de partida e o ponto de chegada de qualquer relação.
Não adianta sofrer por antecedência ou por retardo, o que vale é o agora, o que for para acontecer vai acontecer, deixe rolar e aproveite o que vier de alegria e ensinamento. Entrar em paz anterior e abrir uma janela para o amor é dar uma bela chance para o amanhã realmente ser outro dia, bebendo na fonte do real deleite em uma vida cheia de armadilhas tentadoras.
Casos vêm, casos vão, mas, o amor ainda vive ardendo dentro dos corações, por mais que estes possam parecer gélidos, uma força que nem a própria natureza consegue controlar bate alucinadamente.
Dentre paredes de mágoas, decepções, ódios e amarguras; quem irá sempre prevalecer é o sentimento divino. Este que transforma até almas atormentadas em espíritos de luminosidade intensa. Não desista nunca, dê uma chance para o novo, da novidade renasce a alma, pois, amanhã vai ser outro dia...
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
BH, 18/06/2003
Como já dizia o Mestre Chico Buarque de Hollanda: “Apesar de você, amanhã a de ser outro dia”. Sempre existirá o dia posterior, independente de estarmos lá para vivermos velhos ou novos desafios, tudo depende da vontade divina. Todos temos que prosseguir nosso caminho, por mais que o sol parou de brilhar em nossa terra astral, a caminhada não pode ser deixada de lado. O passado é um estado imutável e conseqüentemente nada evolutivo para ser vivido novamente no presente. A vida é muito curta para fingirmos viver, baseados somente em lembranças e suspiros.
Os sonhos são um estado pertinente, mas estes não podem sobrepor a realidade. Idealizar é importante, mas o que realmente vale é a ação. Não adianta montar um mundo de felicidade só dentro de sua cabeça, tem de colocá-lo em prática, vigente para mudar a realidade opressora. A ação só deve sair em movimento com a consciência e o sentimento maduros, sabendo-se que o segredo da felicidade está no elo sacramental entre a razão e a emoção.
Vivemos uma determinante fase em nossa vida em que acreditamos que a vida é composta só de loucas emoções; sexo, drogas & rock n`roll. Nos esquecemos da razão e saímos por aí, desvairados, catando falsas paixões em cada flash. Mas aí, nos dizemos evoluídos, deixamos para lá as emoções e levantamos a bandeirinha dos doutrinados falso-maduros. Os dois casos devem ser somente fases, ninguém vive só na emoção ou só na razão. Como já disse: a verdade da ópera é o casamento entre as duas; que é o único relacionamento que resulta em perfeição de atitudes. O radicalismo é o ponto de descontrole que nos afasta de nosso verdadeiro caminho.
O sol vai voltar a brilhar amanhã, mas tomará que vençamos todas as nossas trevas e assim consigamos admirar toda a beleza e paz dos raios de luz. Renato Russo ilustrava bem o pensamento que devemos ter todos os dias de nossas vidas, em sua música lançada recentemente: “Quem acredita sempre alcança”. Sem otimismo somos marionetes nas mãos dos que querem ver-nos afundados na lama.
A essência da vida está na simplicidade, quando fazemos as coisas dessa maneira alcançamos êxitos cada vez mais elevados. Ser simples é ser espontâneo, é seguir a voz do coração, é chutar as indecisões e abraçar a alegria.
Cada vez mais nos dias de hoje, as pessoas iniciam relacionamentos de quaisquer gêneros de forma complicada, já se perguntando quanto tempo vai durar. Baseando-se no medo e na indecisão, nada na vida perdura. Imagina um relacionamento amoroso, uma amizade ou uma relação profissional. O receio do término é o nunca começar verdadeiramente. Em tudo na vida, deve-se investir corpo e alma nos momentos, pois os momentos são o ponto de partida e o ponto de chegada de qualquer relação.
Não adianta sofrer por antecedência ou por retardo, o que vale é o agora, o que for para acontecer vai acontecer, deixe rolar e aproveite o que vier de alegria e ensinamento. Entrar em paz anterior e abrir uma janela para o amor é dar uma bela chance para o amanhã realmente ser outro dia, bebendo na fonte do real deleite em uma vida cheia de armadilhas tentadoras.
Casos vêm, casos vão, mas, o amor ainda vive ardendo dentro dos corações, por mais que estes possam parecer gélidos, uma força que nem a própria natureza consegue controlar bate alucinadamente.
Dentre paredes de mágoas, decepções, ódios e amarguras; quem irá sempre prevalecer é o sentimento divino. Este que transforma até almas atormentadas em espíritos de luminosidade intensa. Não desista nunca, dê uma chance para o novo, da novidade renasce a alma, pois, amanhã vai ser outro dia...
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
BH, 18/06/2003
texto 18/08/2003
Chega a hora de virar a página
É inútil tentar fazer uma dor passar em um copo de bebida, em um alucinógeno, em trabalhos multi, no louco abraçar o mundo. Uma desilusão só é superada com a abertura para o novo. A novidade tem a capacidade de guardar o bom do passado e sobressair sobre seus condenados traumas.
Todos se fecham depois de decepções, ainda mais amorosas, mas depois se vê o tempo que se perdeu entre lágrimas e garrafas de cachaça. Abrir a porta para as oportunidades recém-nascidas é comungar com a natureza, pois nada é por acaso, o que acabou realmente tinha que se extinguir, para dar passagem a algo mais precioso, compensador e maduro.
Ninguém é feliz sozinho, menos ainda amargurado, vivendo de lembranças, com medo de encarar o mundo. A solidão é fruto de nossa covardia em buscar novas emoções, em renovar o ser e abrir alas a novas pessoas e sentimentos mais luminosos.
A lua nunca é igual e é extremamente fascinante, temos que mudar, que galgar novos caminhos, mas sempre se lembrando de sermos nós mesmos, conservando nossa essência. A alegria é a chave que abre nosso coração, ela se encontra nas pequenas coisas, no dia-a-dia, basta ter ternura e humildade para faze-la adentrar o espírito. Deus não nos coloca na terra para sermos infeliz, e sim, nos coloca a prova, para merecermos cada sorriso e lágrima vividos.
O amor próprio é o impulso para se sair da lama das mágoas e desilusões, ninguém consegue amar alguém sem amar a si mesmo, sós não conseguimos nada na vida. Temos que usar o perdão como objeto de uso diário e, primeiramente temos que nos perdoar para posteriormente perdoarmos os que nos ofendem ou ofenderam.
Nossa vida é escrita em um livro mágico, mas só podemos escrever a partir de hoje, não podemos reescrever as páginas passadas, estas são ensinamentos para não cometermos os mesmos erros de outrem. O segredo de virar as páginas e continuar a escrevinhar nossos dias é ter fé em Deus, em si mesmo e na vida, nada é permanente e sempre irá haver um novo amanhecer.
Mesmo que se passem vários dias de tempestade o sol vai retornar algum dia. O brilho está em nosso coração, basta olhar as oportunidades que nos são oferecidas a cada momento. Os momentos são a essência da vida, arrisque-se e encontrará os potes de mel que a maioria da humanidade tem receio em batalhar e encontrar.
Quantas pessoas perdem dádivas divinas por estarem muito tristes, por pena de si mesmo e, não abrem os olhos para uma oportunidade única que está a bater carinhosamente a sua porta. Toda lágrima derramada em lamentos de dor, um dia será esquecida por um sorriso ou beijo terno de uma pessoa que você nem imaginava que possuía este poder.
Os sábios são os que não ficam ansiosos por encontrar a felicidade, simplesmente acreditam em sua existência e preparam a alma com muito trabalho para a sua chegada. O novo é sempre melhor do que o passado, pois ele realmente existe e o que aconteceu no ontem não respira mais, se esvaiu para dar a vida a sentimentos mais verdadeiros.
Um ser apaixonado pode se libertar ou se aprisionar com o poder do sentimento. A liberdade plena está na evolução da paixão, no amor total, ele libera a alma de suas mazelas, podendo novamente voar em planos celestiais mais luminosos. A paixão evoluída é uma fênix que nunca nasce no mesmo lugar e da mesma forma, precisa de novos ninhos para renascer das cinzas e fazer novamente brilhar o grande pássaro de fogo.
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 18/08/2003
É inútil tentar fazer uma dor passar em um copo de bebida, em um alucinógeno, em trabalhos multi, no louco abraçar o mundo. Uma desilusão só é superada com a abertura para o novo. A novidade tem a capacidade de guardar o bom do passado e sobressair sobre seus condenados traumas.
Todos se fecham depois de decepções, ainda mais amorosas, mas depois se vê o tempo que se perdeu entre lágrimas e garrafas de cachaça. Abrir a porta para as oportunidades recém-nascidas é comungar com a natureza, pois nada é por acaso, o que acabou realmente tinha que se extinguir, para dar passagem a algo mais precioso, compensador e maduro.
Ninguém é feliz sozinho, menos ainda amargurado, vivendo de lembranças, com medo de encarar o mundo. A solidão é fruto de nossa covardia em buscar novas emoções, em renovar o ser e abrir alas a novas pessoas e sentimentos mais luminosos.
A lua nunca é igual e é extremamente fascinante, temos que mudar, que galgar novos caminhos, mas sempre se lembrando de sermos nós mesmos, conservando nossa essência. A alegria é a chave que abre nosso coração, ela se encontra nas pequenas coisas, no dia-a-dia, basta ter ternura e humildade para faze-la adentrar o espírito. Deus não nos coloca na terra para sermos infeliz, e sim, nos coloca a prova, para merecermos cada sorriso e lágrima vividos.
O amor próprio é o impulso para se sair da lama das mágoas e desilusões, ninguém consegue amar alguém sem amar a si mesmo, sós não conseguimos nada na vida. Temos que usar o perdão como objeto de uso diário e, primeiramente temos que nos perdoar para posteriormente perdoarmos os que nos ofendem ou ofenderam.
Nossa vida é escrita em um livro mágico, mas só podemos escrever a partir de hoje, não podemos reescrever as páginas passadas, estas são ensinamentos para não cometermos os mesmos erros de outrem. O segredo de virar as páginas e continuar a escrevinhar nossos dias é ter fé em Deus, em si mesmo e na vida, nada é permanente e sempre irá haver um novo amanhecer.
Mesmo que se passem vários dias de tempestade o sol vai retornar algum dia. O brilho está em nosso coração, basta olhar as oportunidades que nos são oferecidas a cada momento. Os momentos são a essência da vida, arrisque-se e encontrará os potes de mel que a maioria da humanidade tem receio em batalhar e encontrar.
Quantas pessoas perdem dádivas divinas por estarem muito tristes, por pena de si mesmo e, não abrem os olhos para uma oportunidade única que está a bater carinhosamente a sua porta. Toda lágrima derramada em lamentos de dor, um dia será esquecida por um sorriso ou beijo terno de uma pessoa que você nem imaginava que possuía este poder.
Os sábios são os que não ficam ansiosos por encontrar a felicidade, simplesmente acreditam em sua existência e preparam a alma com muito trabalho para a sua chegada. O novo é sempre melhor do que o passado, pois ele realmente existe e o que aconteceu no ontem não respira mais, se esvaiu para dar a vida a sentimentos mais verdadeiros.
Um ser apaixonado pode se libertar ou se aprisionar com o poder do sentimento. A liberdade plena está na evolução da paixão, no amor total, ele libera a alma de suas mazelas, podendo novamente voar em planos celestiais mais luminosos. A paixão evoluída é uma fênix que nunca nasce no mesmo lugar e da mesma forma, precisa de novos ninhos para renascer das cinzas e fazer novamente brilhar o grande pássaro de fogo.
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 18/08/2003
poema 02/12/2003
À flor da pele
Sinto com furor a brisa do fim do entardecer
Lamento a navegada do Porto Seguro
Sacudo a poeira da agenda de telefones
Faço dueto com os pássaros no triste canto do princípio das manhãs
Esqueço como é o dormir e o despertar
Evito a luminosidade das flores
Esbarro nos mendigos e peço um abraço amigo
Ando passos sem rumo em direção a imensidão sem chegada
Valorizo o real e me perco no ilusório
Rio sem sorrir, sinto precisando tocar
Admiro e sofro com casais enamorados
Socializo minhas lágrimas
Arrebento a corda que sustenta a voz da emoção
Tranco a porta que guarda as lembranças
Brigo com o tempo que lembra e faz esperar
Grito palavrões com a decepção ao luar
Cerco-me com grades de desilusão
Espanco com palavras e defendo com rosas
Suicido a lógica e renasço no absurdo
Clamo por força e creio no poder do coração
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
BH, 02/12/2003
Sinto com furor a brisa do fim do entardecer
Lamento a navegada do Porto Seguro
Sacudo a poeira da agenda de telefones
Faço dueto com os pássaros no triste canto do princípio das manhãs
Esqueço como é o dormir e o despertar
Evito a luminosidade das flores
Esbarro nos mendigos e peço um abraço amigo
Ando passos sem rumo em direção a imensidão sem chegada
Valorizo o real e me perco no ilusório
Rio sem sorrir, sinto precisando tocar
Admiro e sofro com casais enamorados
Socializo minhas lágrimas
Arrebento a corda que sustenta a voz da emoção
Tranco a porta que guarda as lembranças
Brigo com o tempo que lembra e faz esperar
Grito palavrões com a decepção ao luar
Cerco-me com grades de desilusão
Espanco com palavras e defendo com rosas
Suicido a lógica e renasço no absurdo
Clamo por força e creio no poder do coração
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
BH, 02/12/2003
poema 11/12/2003
Luz progressista
Abro as portas para o divino
Sinto o poder da paixão saciar meu alento
Vejo a luz radiante que emana de meu espírito
As palavras saem ternas e objetivas
A névoa da noite não mais oprime
As manhãs passam a nascer como a paz dos bebês
Observo pelos olhos da tranqüilidade
Sintonizo ondas evolutivas do cosmo
Creio nos pequenos milagres do dia-a-dia
As amizades entram em estágio de seleção
Faço loucuras fascinantes com o brilho do luar
Respiro a mais fugaz essência das rosas
Absorvo o carinho e liberto o temor
Esqueço as dores e perdôo as injurias
Vario o trato e distraio a rotina
Resgato o sorriso da infância
Entendo o mistério dos beija-flores
Percebo a progressão do amar ofuscar a incerteza do viver
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 11/12/03
Abro as portas para o divino
Sinto o poder da paixão saciar meu alento
Vejo a luz radiante que emana de meu espírito
As palavras saem ternas e objetivas
A névoa da noite não mais oprime
As manhãs passam a nascer como a paz dos bebês
Observo pelos olhos da tranqüilidade
Sintonizo ondas evolutivas do cosmo
Creio nos pequenos milagres do dia-a-dia
As amizades entram em estágio de seleção
Faço loucuras fascinantes com o brilho do luar
Respiro a mais fugaz essência das rosas
Absorvo o carinho e liberto o temor
Esqueço as dores e perdôo as injurias
Vario o trato e distraio a rotina
Resgato o sorriso da infância
Entendo o mistério dos beija-flores
Percebo a progressão do amar ofuscar a incerteza do viver
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 11/12/03
poema 16/12/2003
Reflexão XXI
O visual cega o real
A vaidade prevalece ao perdão
O caminho fica difuso
As súplicas são mudas
O cordial não está vencendo o final
A carência se fortalece com tanta ausência
O caso vence ao acaso
O produto prevalece sobre a doação
O pensamento afunda-se em recifes de impurezas
Trinca-se o mármore das colunas do respeito
A dança da solidão saturou o néctar do coração
O mistério da paixão foi atropelado por uma falsa emoção
Carinhos só são lembrados no ato da demissão dos sonhos
A paz vira peça rara de museu
Castanholas passam a ser somente sons exóticos
A fraqueza é a arma dos pseudoguerreiros
A humildade é ofuscada pelo usual brilho da fama
A transparência é condenada e a hipocrisia celebrada
Momentos são possuídos por futilidades
A luz ofusca-se perante o lumiar da vibração
O romance é extinto em favor da revolução de falsidade
A alma é manchada com atitudes puramente egoístas
A loucura do êxtase detona o caráter
A simplicidade do amor se perde na complicação do temor
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 16/12/03
O visual cega o real
A vaidade prevalece ao perdão
O caminho fica difuso
As súplicas são mudas
O cordial não está vencendo o final
A carência se fortalece com tanta ausência
O caso vence ao acaso
O produto prevalece sobre a doação
O pensamento afunda-se em recifes de impurezas
Trinca-se o mármore das colunas do respeito
A dança da solidão saturou o néctar do coração
O mistério da paixão foi atropelado por uma falsa emoção
Carinhos só são lembrados no ato da demissão dos sonhos
A paz vira peça rara de museu
Castanholas passam a ser somente sons exóticos
A fraqueza é a arma dos pseudoguerreiros
A humildade é ofuscada pelo usual brilho da fama
A transparência é condenada e a hipocrisia celebrada
Momentos são possuídos por futilidades
A luz ofusca-se perante o lumiar da vibração
O romance é extinto em favor da revolução de falsidade
A alma é manchada com atitudes puramente egoístas
A loucura do êxtase detona o caráter
A simplicidade do amor se perde na complicação do temor
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 16/12/03
poema 23/12/2003
Verdadeiro Presente de Natal
Abro a janela vejo o espírito natalino adentrar
A porta se escancara lá vem o batalhão para devorar
A árvore está torta, sobrecarregada de embrulhos sem vida
A cultura consumista está dominando a festa popular
A revolta é guardada para o depois do voar da rolha
Sentimentos puros são falados, mas não verdadeiramente sentidos
Somente crianças enxergam o bailar dos anjos
Olhares mesquinhos ficam na ânsia para pular em cima dos pacotes coloridos
Até a coxa maior de peru é alvo de disputas
A superficialidade é vendida e louvada
A hipocrisia é brindada e a paz é perdida
Abraços obrigados são trocados sem sintonia com a manjedoura
O amor deixa de ser o brilho da festa para ser alvo de piadas maldosas
A ternura da doação é confundida com a dúvida de qual cartão de crédito usar
A pureza do bom velhinho é substituída pela decepção do não ganho da calça da moda
A consideração não é comprada no shopping, por esta, é excluída de sua própria celebração
Esquece-se que o presente mais valoroso é o carinho incondicional
Dão-se mimos que o maior capital alcança e deixa-se de entregar o coração como real donativo
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 23/12/2003
Abro a janela vejo o espírito natalino adentrar
A porta se escancara lá vem o batalhão para devorar
A árvore está torta, sobrecarregada de embrulhos sem vida
A cultura consumista está dominando a festa popular
A revolta é guardada para o depois do voar da rolha
Sentimentos puros são falados, mas não verdadeiramente sentidos
Somente crianças enxergam o bailar dos anjos
Olhares mesquinhos ficam na ânsia para pular em cima dos pacotes coloridos
Até a coxa maior de peru é alvo de disputas
A superficialidade é vendida e louvada
A hipocrisia é brindada e a paz é perdida
Abraços obrigados são trocados sem sintonia com a manjedoura
O amor deixa de ser o brilho da festa para ser alvo de piadas maldosas
A ternura da doação é confundida com a dúvida de qual cartão de crédito usar
A pureza do bom velhinho é substituída pela decepção do não ganho da calça da moda
A consideração não é comprada no shopping, por esta, é excluída de sua própria celebração
Esquece-se que o presente mais valoroso é o carinho incondicional
Dão-se mimos que o maior capital alcança e deixa-se de entregar o coração como real donativo
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 23/12/2003
poema 02/01/2004
Todo dia é dia de ano novo...
Anos vão, corações ficam
Lembranças sobrevivem, promessas são lançadas
Histórias amadurecem e estórias padecem
Riquezas são descobertas e revoluções são travadas
Rosas nascem e espinhos caem
O sol nasce como em qualquer dia de feira
A lua fascina como nos anos passados
Santidades são evocadas e pedidos são clamados
O aprendizado se desenvolve com o cutucar do punhal
O momento de mudança é eterno, não restrito
Passados são aprendizados freqüentes, não isolados
Carências se fortalecem e dominam a oratória
Arrepender-se é desnecessário, o caminho é o recomeço na luz
Sentimentos se manifestam em seqüência, não em fogos de artifício
A taça de champanhe pode ser apreciada em todos os instantes de nossos suspiros
A vida deve ser nova a cada amanhecer, não em uma contagem regressiva
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 02/01/2004
Anos vão, corações ficam
Lembranças sobrevivem, promessas são lançadas
Histórias amadurecem e estórias padecem
Riquezas são descobertas e revoluções são travadas
Rosas nascem e espinhos caem
O sol nasce como em qualquer dia de feira
A lua fascina como nos anos passados
Santidades são evocadas e pedidos são clamados
O aprendizado se desenvolve com o cutucar do punhal
O momento de mudança é eterno, não restrito
Passados são aprendizados freqüentes, não isolados
Carências se fortalecem e dominam a oratória
Arrepender-se é desnecessário, o caminho é o recomeço na luz
Sentimentos se manifestam em seqüência, não em fogos de artifício
A taça de champanhe pode ser apreciada em todos os instantes de nossos suspiros
A vida deve ser nova a cada amanhecer, não em uma contagem regressiva
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 02/01/2004
poema 07/01/2004
Combata a ira com o amor
O ódio tira a liberdade de se acarinhar
A mágoa é inimiga da doçura
A dor é aliada da ofensa
O carinho tem seu brilho próprio, não necessita de luminosos
A clemência é a arma dos seres combativos na evolução
Só se obtêm clarividência sem a eterna névoa da revolta
O caos se alimenta do desequilíbrio dia-a-dia
Só brilha o espírito que sabe perdoar e esquecer
A saudade tem que ser pura, não irresponsável e violenta
A carência deve ser combatida em seu início, antes que as trevas dominem o íntimo
Uma guerra é um jogo infeliz de quem possui mais poder para fazer sofrer
A plenitude do amar supera qualquer partidário da ira
Só sucumbe-se a lágrimas de arrependimento quem não ouviu a voz do coração
O esclarecimento é gratuito, já a ignorância é bastante cara
Um real guerreiro não derrama sangue, difunde a beleza das rosas
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 07/01/2004
O ódio tira a liberdade de se acarinhar
A mágoa é inimiga da doçura
A dor é aliada da ofensa
O carinho tem seu brilho próprio, não necessita de luminosos
A clemência é a arma dos seres combativos na evolução
Só se obtêm clarividência sem a eterna névoa da revolta
O caos se alimenta do desequilíbrio dia-a-dia
Só brilha o espírito que sabe perdoar e esquecer
A saudade tem que ser pura, não irresponsável e violenta
A carência deve ser combatida em seu início, antes que as trevas dominem o íntimo
Uma guerra é um jogo infeliz de quem possui mais poder para fazer sofrer
A plenitude do amar supera qualquer partidário da ira
Só sucumbe-se a lágrimas de arrependimento quem não ouviu a voz do coração
O esclarecimento é gratuito, já a ignorância é bastante cara
Um real guerreiro não derrama sangue, difunde a beleza das rosas
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 07/01/2004
poema 13/01/2004
Pelo deleite de seu néctar
Respiro sua essência em um doce aceno
Capturo o sonho através de seus olhos
Sinto-me mais ser com sua ternura
Ramifico minhas iniciativas para desfrutar de seu sorriso
Estabeleço metas, vidrado em seu gingado
Caço vaga-lumes para abrilhantar nosso jantar
Bloqueio estradas só para nossa caravana passar
Crucifico falsos santos e santifico demônios injustiçados
Resgato a boemia da madrugada e a beleza do amanhecer
Rasgo tratados racionais e assino o gesso da paixão
Conspiro contra a hipocrisia e elejo a lealdade
Retardo finais e aumento inícios
Aliso o crespo das madeixas do amar
Sangro a infelicidade e beijo o romance
Abandono o receio e aceito o almejado devaneio
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 13/01/2004
Respiro sua essência em um doce aceno
Capturo o sonho através de seus olhos
Sinto-me mais ser com sua ternura
Ramifico minhas iniciativas para desfrutar de seu sorriso
Estabeleço metas, vidrado em seu gingado
Caço vaga-lumes para abrilhantar nosso jantar
Bloqueio estradas só para nossa caravana passar
Crucifico falsos santos e santifico demônios injustiçados
Resgato a boemia da madrugada e a beleza do amanhecer
Rasgo tratados racionais e assino o gesso da paixão
Conspiro contra a hipocrisia e elejo a lealdade
Retardo finais e aumento inícios
Aliso o crespo das madeixas do amar
Sangro a infelicidade e beijo o romance
Abandono o receio e aceito o almejado devaneio
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 13/01/2004
poema 20/01/2004
Jóia Rara
Valiosa Possessão
Seu olhar coube sutilmente em meus sonhos
Sua lágrima esperançosa encontrou meu sorriso
Seus passos adentraram a sala principal de um coração rendido
Minha paixão achou moradia em teu molejo
Meu samba desfilou satisfeito ao som de teu enredo
Minha alma voa satisfeita em sintonia com a tua
Seu brilho afundou o navio fantasma das desilusões
Sua rara beleza fez meu mundo voltar a girar
Seus beijos decretam a conquista de povos e a libertação de espíritos
Seu retrato de tão vivo quase me abraça
Seus lábios carnudos derramam o néctar que desperta inveja até em Afrodite
Seu poder fascina e gera euforia
Meu pensamento conquistou a alforria com teu louco amar
Meu sexo clama por teus carinhos preciosos e precisos
Minha felicidade fica a disposição com tuas declarações apaixonadas
Seu mel é mais valioso do que o mais caro dos rubis
Sua pele morena bronzeou meu dia-a-dia sem graça
Sua pureza faz de nossos momentos gotas douradas de satisfação
marcelo g . dos santos
paixão, gol & rock n’roll
bh, 20/01/2004
Valiosa Possessão
Seu olhar coube sutilmente em meus sonhos
Sua lágrima esperançosa encontrou meu sorriso
Seus passos adentraram a sala principal de um coração rendido
Minha paixão achou moradia em teu molejo
Meu samba desfilou satisfeito ao som de teu enredo
Minha alma voa satisfeita em sintonia com a tua
Seu brilho afundou o navio fantasma das desilusões
Sua rara beleza fez meu mundo voltar a girar
Seus beijos decretam a conquista de povos e a libertação de espíritos
Seu retrato de tão vivo quase me abraça
Seus lábios carnudos derramam o néctar que desperta inveja até em Afrodite
Seu poder fascina e gera euforia
Meu pensamento conquistou a alforria com teu louco amar
Meu sexo clama por teus carinhos preciosos e precisos
Minha felicidade fica a disposição com tuas declarações apaixonadas
Seu mel é mais valioso do que o mais caro dos rubis
Sua pele morena bronzeou meu dia-a-dia sem graça
Sua pureza faz de nossos momentos gotas douradas de satisfação
marcelo g . dos santos
paixão, gol & rock n’roll
bh, 20/01/2004
poema 29/01/2004
Além do visual e do usual
Escravo monetário, vê somente as trevas da madrugada
Pessoa fútil, valorização do brilho do corpo e fuga da luz da alma
Sabedoria inventiva, contradiz a essência de sua própria essência
Sorrisos freqüentes, esconderijo de dores ancestrais
Rotina ferrenha, fuga constante de uma pessoa atormentada
Galanteios exagerados, póstuma vontade de aceitação
Retratos falados, superficialidade de uma infeliz invenção
Julgamentos cruéis, hipocrisia de quem inveja o que nunca irá conseguir
Cenas de novela, arte que imita a vida que só é vendida e não vivida
Feridas escondidas, graves buracos que não cicatrizam sem amor
Tempestades provocadas, só a natureza tem o verdadeiro dom da improvisação
Coragens construídas, desabam com um lampejo de verdade
Ternura comercial, sentimento frio que esconde um real sentimento de dominação
Beijos gratuitos, cobrados com a violência da ausência
Paixão sem compromisso, que machuca no tocar e mata no abandonar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 29/01/2004
Escravo monetário, vê somente as trevas da madrugada
Pessoa fútil, valorização do brilho do corpo e fuga da luz da alma
Sabedoria inventiva, contradiz a essência de sua própria essência
Sorrisos freqüentes, esconderijo de dores ancestrais
Rotina ferrenha, fuga constante de uma pessoa atormentada
Galanteios exagerados, póstuma vontade de aceitação
Retratos falados, superficialidade de uma infeliz invenção
Julgamentos cruéis, hipocrisia de quem inveja o que nunca irá conseguir
Cenas de novela, arte que imita a vida que só é vendida e não vivida
Feridas escondidas, graves buracos que não cicatrizam sem amor
Tempestades provocadas, só a natureza tem o verdadeiro dom da improvisação
Coragens construídas, desabam com um lampejo de verdade
Ternura comercial, sentimento frio que esconde um real sentimento de dominação
Beijos gratuitos, cobrados com a violência da ausência
Paixão sem compromisso, que machuca no tocar e mata no abandonar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 29/01/2004
poema 05/02/2004
Pura mágica...
O magnetismo se rende a ternura
Um beijo modifica os horrores
Uma criança amansa corações
Animais ficam hipnotizados com a beleza das rosas
O sabor requintado do amor doma a indigestão da desilusão
O romance liquida o lamento da rotina
Cenários são inventados com o poder de um orgasmo
Legiões são dominadas pelo brilho de um olhar
O coração opera a ineficiência da razão
Carências são curadas com o incentivo do companheirismo
Talentos ressurgem com o toque da melodia da paixão
Guerras são vencidas pelo ato de humildade
Ganâncias são extintas pela força da segurança emocional
O carinho remove feridas e elabora objetivos
A fidelidade constitui ternas e constantes vitórias
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 05/02/2004
O magnetismo se rende a ternura
Um beijo modifica os horrores
Uma criança amansa corações
Animais ficam hipnotizados com a beleza das rosas
O sabor requintado do amor doma a indigestão da desilusão
O romance liquida o lamento da rotina
Cenários são inventados com o poder de um orgasmo
Legiões são dominadas pelo brilho de um olhar
O coração opera a ineficiência da razão
Carências são curadas com o incentivo do companheirismo
Talentos ressurgem com o toque da melodia da paixão
Guerras são vencidas pelo ato de humildade
Ganâncias são extintas pela força da segurança emocional
O carinho remove feridas e elabora objetivos
A fidelidade constitui ternas e constantes vitórias
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 05/02/2004
poema 10/02/2004
Limite para o desespero
Beija a moça e adentra o medo
A rotina bate à porta do quarto do agora ameaçado prazer
Luta-se para o doce deleite tem-se a desilusão do oposto
Bebe cachaça e sente gosto de sangue
Riu da desgraça e caiu em trapaça
Prova o orgasmo e cospe o sentimento
Opina sobre todos os poderes e não tem poder nem sobre si mesmo
Critica o choro enquanto um rio de lágrimas transborda no peito
O amor perde seu espaço pra o lado cruel do instinto
A covardia tem mais espaço que o ato de entrega
A banalidade supera a força mágica da cultura
A criança não pode mais brincar na inocência
O carnaval é mais fundamental que os outros amanhãs
O ser humano se transformou em uma ilha cercada de mágoas
Um apaixonado passa a ser artigo de museu
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 10/02/2004
Beija a moça e adentra o medo
A rotina bate à porta do quarto do agora ameaçado prazer
Luta-se para o doce deleite tem-se a desilusão do oposto
Bebe cachaça e sente gosto de sangue
Riu da desgraça e caiu em trapaça
Prova o orgasmo e cospe o sentimento
Opina sobre todos os poderes e não tem poder nem sobre si mesmo
Critica o choro enquanto um rio de lágrimas transborda no peito
O amor perde seu espaço pra o lado cruel do instinto
A covardia tem mais espaço que o ato de entrega
A banalidade supera a força mágica da cultura
A criança não pode mais brincar na inocência
O carnaval é mais fundamental que os outros amanhãs
O ser humano se transformou em uma ilha cercada de mágoas
Um apaixonado passa a ser artigo de museu
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 10/02/2004
poema 01/03/2004
Paixão
Caminho sem limites e sem destino
Começa inconseqüente e vira delinqüente
Resgata a brincadeira de roda da infância
Não se sabe para que lado fica a constância
Faz besteiras e almeja beijos
Guarda segredos em cofres impenetráveis
Traz o carinho beirando o medo
Contempla a beleza da amada com aflição
Perdoa erros com ardência pelos acertos
Cava túmulos com intenso tesão
Sorri sem precisão de análise
Gemidos aliviados de prazer sem necessidade do orgasmo
Dá a mão ao diabo confiando na regeneração de suas asas
Embriaga–se de desejos e enterra a depressão
Laça um touro bravo e apanha de um beija-flor
Sacia vontades e abra alas para decepções
Mata por sentimentos e morre por extravagâncias
Esquece o ridículo e aprende o improviso
Amanhece a felicidade e anoitece o risco
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 01/03/2004
Caminho sem limites e sem destino
Começa inconseqüente e vira delinqüente
Resgata a brincadeira de roda da infância
Não se sabe para que lado fica a constância
Faz besteiras e almeja beijos
Guarda segredos em cofres impenetráveis
Traz o carinho beirando o medo
Contempla a beleza da amada com aflição
Perdoa erros com ardência pelos acertos
Cava túmulos com intenso tesão
Sorri sem precisão de análise
Gemidos aliviados de prazer sem necessidade do orgasmo
Dá a mão ao diabo confiando na regeneração de suas asas
Embriaga–se de desejos e enterra a depressão
Laça um touro bravo e apanha de um beija-flor
Sacia vontades e abra alas para decepções
Mata por sentimentos e morre por extravagâncias
Esquece o ridículo e aprende o improviso
Amanhece a felicidade e anoitece o risco
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 01/03/2004
poema 09/03/2004
Alienação e alucinação
Chora a desgraça e mata por cachaça
Visita o amigo e nega abrigo
Reclama de preço e vive no tropeço
Cala por preguiça e enlouquece por cobiça
Reina no mundo dos conformados e cobra os atormentados
Persegue os crentes e deita com o manto dos indigentes
Sorri no abandono e chuta o cachorro sem dono
Beija os lábios da corrupção e grita contra os poderes da comunhão
Baba por piranhas e acha-se o mestre das artimanhas
Revoluciona a chatice e esquece a meiguice
Aquece corações gélidos e nega sentimentos sólidos
Cumprimenta a hipocrisia e destrata a poesia
Morde os felinos e mia para os caninos
Conserva falsos valores e diverte-se no domínio dos horrores
Cai em tentações e não eleva as puras emoções
Não batalha pelo carinho e sucumbe sozinho
Amedronta almas penadas e foge de belezas despidas
Aliena o guerreiro e alucina o obreiro
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 09/03/2004
Chora a desgraça e mata por cachaça
Visita o amigo e nega abrigo
Reclama de preço e vive no tropeço
Cala por preguiça e enlouquece por cobiça
Reina no mundo dos conformados e cobra os atormentados
Persegue os crentes e deita com o manto dos indigentes
Sorri no abandono e chuta o cachorro sem dono
Beija os lábios da corrupção e grita contra os poderes da comunhão
Baba por piranhas e acha-se o mestre das artimanhas
Revoluciona a chatice e esquece a meiguice
Aquece corações gélidos e nega sentimentos sólidos
Cumprimenta a hipocrisia e destrata a poesia
Morde os felinos e mia para os caninos
Conserva falsos valores e diverte-se no domínio dos horrores
Cai em tentações e não eleva as puras emoções
Não batalha pelo carinho e sucumbe sozinho
Amedronta almas penadas e foge de belezas despidas
Aliena o guerreiro e alucina o obreiro
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 09/03/2004
poema 16/03/2004
Desequilíbrio Social
O filho chora o pai faz chorar
O trabalhador batalha e o empregador cada vez mais canalha
O professor tenta e o estado o arrebenta
A esperança da criança se perde no cano de um revólver
O carinho se esvai assistindo a chacina
A oficina de sonhos dá passagem a fábrica de lágrimas
A rotina profissional fica perdida nos passos cada vez mais desanimados
O destempero toma conta de uma vida sem feijão tropeiro
Banalidades cortam uma alma já esfacelada
A escassa caridade respira amparada por pequenos sopros
A crueldade faz escola para seres ainda mais frágeis
O beijo é abandonado por um falso desejo
A carência desgasta muros construídos na consumida segurança
Nobres comem caviar nas costas dos flagelados
O afago pede demissão por tanta desilusão
As promessas geram o caos no mundo das ilusões
A rebelião das sensações adormecidas luta contra os dominadores
A felicidade do povo está trancada nos cofres dos corruptos
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 16/03/2004
O filho chora o pai faz chorar
O trabalhador batalha e o empregador cada vez mais canalha
O professor tenta e o estado o arrebenta
A esperança da criança se perde no cano de um revólver
O carinho se esvai assistindo a chacina
A oficina de sonhos dá passagem a fábrica de lágrimas
A rotina profissional fica perdida nos passos cada vez mais desanimados
O destempero toma conta de uma vida sem feijão tropeiro
Banalidades cortam uma alma já esfacelada
A escassa caridade respira amparada por pequenos sopros
A crueldade faz escola para seres ainda mais frágeis
O beijo é abandonado por um falso desejo
A carência desgasta muros construídos na consumida segurança
Nobres comem caviar nas costas dos flagelados
O afago pede demissão por tanta desilusão
As promessas geram o caos no mundo das ilusões
A rebelião das sensações adormecidas luta contra os dominadores
A felicidade do povo está trancada nos cofres dos corruptos
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 16/03/2004
poema 24/03/2004
O valor de um grande amor
A agressividade perde seu espaço para a bondade
A verdade só prevalece em um coração em prece
A crença opera sobre a agonia da doença
A intensa dor é superada pela rendição do temor
Cálices de nova chance são servidos no banquete do romance
A sintonia mostra a inoperância da idolatria
O delírio do encontro sustenta a morada ruída pelo desencontro
A abertura da alma equilibra as forças e acalma
O sorriso espontâneo dá adeus ao medo momentâneo
A evolução perdoa a loucura da emoção
A onda de prazer varre uma praia ansiosa por um entardecer
A glória atinge o topo em uma época de sufoco
O obscuro cria luz de um carinho que seduz
O limite do sentimento não dá tempo de discernimento
As vibrações positivas fazem guerrilha contra as negativas
Caminhos são desenhados com o destino de consagrados
A ligação do bem traz à aldeia a reflexão que encadeia
A paixão renasce no templo da compaixão
A ciência se rende ao poder da inocência
O fundamental passa a ser uma educação sentimental
As expressões são mais fortes que as incompletas sensações
Valoriza-se a matéria, a felicidade não é séria
Calos sangrentos são sarados por beijos rebentos
A criatura se transforma em criador no momento de um grande amor
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 24/03/2004
A agressividade perde seu espaço para a bondade
A verdade só prevalece em um coração em prece
A crença opera sobre a agonia da doença
A intensa dor é superada pela rendição do temor
Cálices de nova chance são servidos no banquete do romance
A sintonia mostra a inoperância da idolatria
O delírio do encontro sustenta a morada ruída pelo desencontro
A abertura da alma equilibra as forças e acalma
O sorriso espontâneo dá adeus ao medo momentâneo
A evolução perdoa a loucura da emoção
A onda de prazer varre uma praia ansiosa por um entardecer
A glória atinge o topo em uma época de sufoco
O obscuro cria luz de um carinho que seduz
O limite do sentimento não dá tempo de discernimento
As vibrações positivas fazem guerrilha contra as negativas
Caminhos são desenhados com o destino de consagrados
A ligação do bem traz à aldeia a reflexão que encadeia
A paixão renasce no templo da compaixão
A ciência se rende ao poder da inocência
O fundamental passa a ser uma educação sentimental
As expressões são mais fortes que as incompletas sensações
Valoriza-se a matéria, a felicidade não é séria
Calos sangrentos são sarados por beijos rebentos
A criatura se transforma em criador no momento de um grande amor
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 24/03/2004
poema 06/04/2004
Dias de desamor
O medo se alia ao segredo
O carinho batalha sozinho
O trauma vence a calma
A carência domina uma eterna adolescência
O solitário faz promessas no santuário
A vitória passa a ser uma falsa glória
O conflito é rotina no mundo aflito
O sofrido liquida o irmão agredido
O desejo vira um fraco latejo
A luz não se traduz
O revolucionário é visto como otário
O coração clama por uma revolução
A corrente não atormenta o delinqüente
A ternura vira objeto de literatura
As cantigas ficam sós nas páginas antigas
O obreiro fica sem terreiro
A paz é algo que jaz
A dor toma o lugar do amor
Homenagem ao poeta do amor no cotidiano: Cazuza – 04/04/1958
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 06/04/2004
O medo se alia ao segredo
O carinho batalha sozinho
O trauma vence a calma
A carência domina uma eterna adolescência
O solitário faz promessas no santuário
A vitória passa a ser uma falsa glória
O conflito é rotina no mundo aflito
O sofrido liquida o irmão agredido
O desejo vira um fraco latejo
A luz não se traduz
O revolucionário é visto como otário
O coração clama por uma revolução
A corrente não atormenta o delinqüente
A ternura vira objeto de literatura
As cantigas ficam sós nas páginas antigas
O obreiro fica sem terreiro
A paz é algo que jaz
A dor toma o lugar do amor
Homenagem ao poeta do amor no cotidiano: Cazuza – 04/04/1958
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 06/04/2004
poema 15/04/2004
Asas da injustiça
A esperança esvai no esgoto da lembrança
O perigo é um doce para o inimigo
O sagrado é pisado pelo safado
A intolerância reina com o alimento de sua substância
O segredo cada vez mais vira rochedo
A doçura é suspensa pela linha dura
O preconceito cativa o suspeito
O sacrilégio é privilégio
A rotina incentiva a chacina
A tentação domina o coração
O egoísmo ganha com o pessimismo
A meninice é julgada pieguice
O ideal morre com o falso desejo jovial
A beleza é uma ilusória certeza
O romântico é semântico
A violência elimina a concorrência
A cadeia é uma faculdade cheia
A saudade voa encobrindo a vontade
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 15/04/2004
A esperança esvai no esgoto da lembrança
O perigo é um doce para o inimigo
O sagrado é pisado pelo safado
A intolerância reina com o alimento de sua substância
O segredo cada vez mais vira rochedo
A doçura é suspensa pela linha dura
O preconceito cativa o suspeito
O sacrilégio é privilégio
A rotina incentiva a chacina
A tentação domina o coração
O egoísmo ganha com o pessimismo
A meninice é julgada pieguice
O ideal morre com o falso desejo jovial
A beleza é uma ilusória certeza
O romântico é semântico
A violência elimina a concorrência
A cadeia é uma faculdade cheia
A saudade voa encobrindo a vontade
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 15/04/2004
poema 12/05/2004
A sutileza da paixão...
Beija o romance
Fineza e relance
Agarra a chance
Divago o desejo
Procuro e revejo
Doçura e lampejo
Cria a expectativa
Esgota a tentativa
Tecla de pânico ativa
Venço o tormento
Evoluo o rebento
Destruo o lamento
Ignora o matemático
Cura o asmático
Esquece o lado prático
Espero na janela
Sinto cheiro de canela
Vem chegando Daniela
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 12/05/2004
Beija o romance
Fineza e relance
Agarra a chance
Divago o desejo
Procuro e revejo
Doçura e lampejo
Cria a expectativa
Esgota a tentativa
Tecla de pânico ativa
Venço o tormento
Evoluo o rebento
Destruo o lamento
Ignora o matemático
Cura o asmático
Esquece o lado prático
Espero na janela
Sinto cheiro de canela
Vem chegando Daniela
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 12/05/2004
poema 13/05/2004
Viver é poetizar
Alimento a carícia
Paixão vindícia
Divulgo a delícia
Batalho a liberdade
O amor engana a idade
Como é dolorosa a saudade
Crio uma lenda
Abro o sutiã de renda
Liberto-me na doce fenda
Ressuscito na prosa
Carinha manhosa
Encanto-me com a formosura da rosa
Esqueço a tristeza
Avisto a certeza
Saboreio a beleza
Escrevo um dilema
Vivo um tema
Acordo poema
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 13/05/2004
Alimento a carícia
Paixão vindícia
Divulgo a delícia
Batalho a liberdade
O amor engana a idade
Como é dolorosa a saudade
Crio uma lenda
Abro o sutiã de renda
Liberto-me na doce fenda
Ressuscito na prosa
Carinha manhosa
Encanto-me com a formosura da rosa
Esqueço a tristeza
Avisto a certeza
Saboreio a beleza
Escrevo um dilema
Vivo um tema
Acordo poema
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 13/05/2004
poema 12/11/2003
Morena que passa...
Levando pirraça
Cheira-me a cachaça
Objeto de minha caça
Satiriza o desejo
Acalma meu beijo
Renasce o passado sertanejo
Ofusca a essência das rosas
Namora a beleza do canto sabiá
Destina a vida à alucinação
Sacramenta o brincar do lado menino
Ferve o tesão e deságua o gozo
Faz brilhar a negritude dos tambores
Isola o pensamento para o entrelaçar de loucuras
Pára até o vento com um malicioso rebolado
Rivaliza com os raios de sol na missão do vermelhar
Incentiva o arquiteto do algo a mais
Confessa carência em um doce rabo de olho
Sufoca minha decepção e me faz voltar a respirar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 12/11/2003
Levando pirraça
Cheira-me a cachaça
Objeto de minha caça
Satiriza o desejo
Acalma meu beijo
Renasce o passado sertanejo
Ofusca a essência das rosas
Namora a beleza do canto sabiá
Destina a vida à alucinação
Sacramenta o brincar do lado menino
Ferve o tesão e deságua o gozo
Faz brilhar a negritude dos tambores
Isola o pensamento para o entrelaçar de loucuras
Pára até o vento com um malicioso rebolado
Rivaliza com os raios de sol na missão do vermelhar
Incentiva o arquiteto do algo a mais
Confessa carência em um doce rabo de olho
Sufoca minha decepção e me faz voltar a respirar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 12/11/2003
poema 15/06/2004
Adolescência: Alienação
Abre a janela
Não repara na beleza que há nela
Rapa a panela
Chora por besteira
Não repara na sujeira
Relacionamentos só levantam poeira
O olhar brilha
O alcóol é uma trilha
Um suspiro já é pilha
O segredo arma
Nem terremoto alarma
Desconhecem a força do carma
A emoção da superfície prevalece
A razão padece
A revolta amanhece
A aparência domina
Perante desafios desamina
A beleza fascina
A paixão é fútil
Conselhos é inútil
Para lidar a malícia é útil
A ação é banal
O desejo é animal
Não sabem o que é moral
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Marcelo G . dos Santos
BH, 15/06/2004
Abre a janela
Não repara na beleza que há nela
Rapa a panela
Chora por besteira
Não repara na sujeira
Relacionamentos só levantam poeira
O olhar brilha
O alcóol é uma trilha
Um suspiro já é pilha
O segredo arma
Nem terremoto alarma
Desconhecem a força do carma
A emoção da superfície prevalece
A razão padece
A revolta amanhece
A aparência domina
Perante desafios desamina
A beleza fascina
A paixão é fútil
Conselhos é inútil
Para lidar a malícia é útil
A ação é banal
O desejo é animal
Não sabem o que é moral
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Marcelo G . dos Santos
BH, 15/06/2004
poema 29/07/2004
Olhar de desejo
Reflete a saudade
Alimenta a vontade
Revira a cidade
Busca o caso
É o obra do acaso
Esquece o atraso
Abre o romance
O coração ganha chance
A alegria é alcance
Magnifica a loucura
Criança sem cura
Pescoço de carne dura
Brinquedo de solitário
Carinha de otário
Torra o salário
Musical sem dança
Memória sem lembrança
Guerreiro sem lança
BH, 29/07/04
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Marcelo G. Dos Santos
Reflete a saudade
Alimenta a vontade
Revira a cidade
Busca o caso
É o obra do acaso
Esquece o atraso
Abre o romance
O coração ganha chance
A alegria é alcance
Magnifica a loucura
Criança sem cura
Pescoço de carne dura
Brinquedo de solitário
Carinha de otário
Torra o salário
Musical sem dança
Memória sem lembrança
Guerreiro sem lança
BH, 29/07/04
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Marcelo G. Dos Santos
poema 08/08/2004
Partida sem chegada
A cerveja é arte que viceja
O sexo não reina em anexo
O trato não consta em contrato
A prostituta é zumbi e astuta
A saudade não escolhe idade
O sinal não escolhe final
O ator não finge o amor
A loucura muitas vezes é a cura
O beijo nem sempre é desejo
A rotina quebra o clima
O saudável não é estável
A beleza é exclusiva natureza
A morte para muitos é sorte
A depressão padece perante a ação
O combate é a mais eficaz arte
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Bh, 08/08/2004
A cerveja é arte que viceja
O sexo não reina em anexo
O trato não consta em contrato
A prostituta é zumbi e astuta
A saudade não escolhe idade
O sinal não escolhe final
O ator não finge o amor
A loucura muitas vezes é a cura
O beijo nem sempre é desejo
A rotina quebra o clima
O saudável não é estável
A beleza é exclusiva natureza
A morte para muitos é sorte
A depressão padece perante a ação
O combate é a mais eficaz arte
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock n’Roll
Bh, 08/08/2004
poema 09/08/2004
Saudade sem âncora
O amor é estampa de fino trato
Cruel sem contrato
Vive até em retrato
Perseguição ou tentação
Arte final em combustão
Reclama e judia do coração
Loucura em toada
Visão amordaçada
Fatura nunca liquidada
A solidão não é clima
O beijo é rima
A lembrança é assim
O pensamento é suspiro
Um olhar e aspiro
Na consiência eu retiro
Não sustenta o desejo
A vontade toca e fraquejo
Medo do adeus e revejo
Marcelo G dos Santos.
Paixão, Gol & Rock n’Roll
BH, 09 de Agosto de 2004.
O amor é estampa de fino trato
Cruel sem contrato
Vive até em retrato
Perseguição ou tentação
Arte final em combustão
Reclama e judia do coração
Loucura em toada
Visão amordaçada
Fatura nunca liquidada
A solidão não é clima
O beijo é rima
A lembrança é assim
O pensamento é suspiro
Um olhar e aspiro
Na consiência eu retiro
Não sustenta o desejo
A vontade toca e fraquejo
Medo do adeus e revejo
Marcelo G dos Santos.
Paixão, Gol & Rock n’Roll
BH, 09 de Agosto de 2004.
poema 13/08/2004
Metamorfoses
Brinca com a vida fica sem saída
O valente se descobre inconseqüente
O medo deixa de ser segredo
A paixão vira decepção
O travesso namora o avesso
A morte deixa de ser corte
A herança vira vaga lembrança
O pensamento se transforma em sofrimento
O partir começa um repartir
O tumor abre um corredor
O preciso deixa indeciso
O sonho é corrompido pelo bisonho
A saudade supera a vontade
O será prevalece ao verá
A carência supera a ausência
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock n´Roll
Campos dos Goitacazes, 13/08/2004
Brinca com a vida fica sem saída
O valente se descobre inconseqüente
O medo deixa de ser segredo
A paixão vira decepção
O travesso namora o avesso
A morte deixa de ser corte
A herança vira vaga lembrança
O pensamento se transforma em sofrimento
O partir começa um repartir
O tumor abre um corredor
O preciso deixa indeciso
O sonho é corrompido pelo bisonho
A saudade supera a vontade
O será prevalece ao verá
A carência supera a ausência
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock n´Roll
Campos dos Goitacazes, 13/08/2004
poema 24/08/2004
Mineirar, Cariocar
Terra da cachaça, mundo com pirraça
Amigos de fino trato, saudade no retrato
Carinho no pensamento, realidade em sofrimento
Sorriso espontâneo, alegria no subterrâneo
Reino da poesia, dias de hipocrisia
Música comovente, mau gosto latente
Caminhar que liberta, passos de chegada incerta
Viver com riso, atropelamento sem aviso
Visual de acaso, namoro com o descaso
Passarela da cultura, rituais de cavalgadura
Deleite em segredo, rotina do medo
Beijo em sossego, lamentação sem aconchego
Cuidado no toque, desleixo e choque
Sensualidade atrativa, libertinagem ativa
Navega em romance, compromisso não tem chance
O ar traz o sonho, o clima é enfadonho
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
CAMPOS, 24 DE AGOSTO DE 2004
Terra da cachaça, mundo com pirraça
Amigos de fino trato, saudade no retrato
Carinho no pensamento, realidade em sofrimento
Sorriso espontâneo, alegria no subterrâneo
Reino da poesia, dias de hipocrisia
Música comovente, mau gosto latente
Caminhar que liberta, passos de chegada incerta
Viver com riso, atropelamento sem aviso
Visual de acaso, namoro com o descaso
Passarela da cultura, rituais de cavalgadura
Deleite em segredo, rotina do medo
Beijo em sossego, lamentação sem aconchego
Cuidado no toque, desleixo e choque
Sensualidade atrativa, libertinagem ativa
Navega em romance, compromisso não tem chance
O ar traz o sonho, o clima é enfadonho
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N´ROLL
CAMPOS, 24 DE AGOSTO DE 2004
poema 08/09/2004
Contrastes Sociais
O rico desperdiça, o pobre revira a carniça
O rico ostenta, o pobre lamenta
O rico desfila, o pobre encara mais uma fila
O rico se delicia com o sorvete, o pobre entra no cacete
O rico engorda a conta do banco, o pobre rala como saltimbanco
O rico come caviar, o pobre nem lembra o que é jantar
O rico faz vários planos, o pobre sofre com uma vida cheia de enganos
O rico sai na coluna social, o pobre tem o corpo estirado na página policial
O rico fatura uma jóia, o pobre luta em uma guerra mais sangrenta do que a de tróia
O rico vive na paz do rendimento, o pobre cala a boca de fome do filho em tormento
O rico vive um sonho, o pobre vê a realidade tristonho
O rico nada na fortuna viciante, o pobre se afoga na miséria latejante
O rico superfatura o segredo, o pobre liquida em suaves prestações o seu medo
O rico afasta o carinho, o pobre foge sozinho
O rico engana a ferida, o pobre reza por um segundo de sorte na vida
O rico ignora a ternura, o pobre sucumbe perante a eterna tortura
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes/RJ, 08 de Setembro de 2004
O rico desperdiça, o pobre revira a carniça
O rico ostenta, o pobre lamenta
O rico desfila, o pobre encara mais uma fila
O rico se delicia com o sorvete, o pobre entra no cacete
O rico engorda a conta do banco, o pobre rala como saltimbanco
O rico come caviar, o pobre nem lembra o que é jantar
O rico faz vários planos, o pobre sofre com uma vida cheia de enganos
O rico sai na coluna social, o pobre tem o corpo estirado na página policial
O rico fatura uma jóia, o pobre luta em uma guerra mais sangrenta do que a de tróia
O rico vive na paz do rendimento, o pobre cala a boca de fome do filho em tormento
O rico vive um sonho, o pobre vê a realidade tristonho
O rico nada na fortuna viciante, o pobre se afoga na miséria latejante
O rico superfatura o segredo, o pobre liquida em suaves prestações o seu medo
O rico afasta o carinho, o pobre foge sozinho
O rico engana a ferida, o pobre reza por um segundo de sorte na vida
O rico ignora a ternura, o pobre sucumbe perante a eterna tortura
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes/RJ, 08 de Setembro de 2004
poema 18/09/2004
O mar
O mar leva as mazelas embora
O mar joga as impurezas fora
O mar é parente do amor
O mar quebra a dor
O mar relaxa a alma
O mar é cura e calma
O mar é o renascer da pureza
O mar é luz e beleza
O mar preenche o abandono
O mar é um cachorro sem dono
O mar é a simplicidade
O mar é loucura e vontade
O mar fortalece a emoção
O mar é o atalho para o coração
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes, 18 de Setembro de 2004
O mar leva as mazelas embora
O mar joga as impurezas fora
O mar é parente do amor
O mar quebra a dor
O mar relaxa a alma
O mar é cura e calma
O mar é o renascer da pureza
O mar é luz e beleza
O mar preenche o abandono
O mar é um cachorro sem dono
O mar é a simplicidade
O mar é loucura e vontade
O mar fortalece a emoção
O mar é o atalho para o coração
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes, 18 de Setembro de 2004
poema 21/09/2004
Retratos da Sociedade
Leva o ofício a sério, a competência da firma é mistério
Luta pela bondade, não recebe uma gota de vontade
Batalha a justiça, é brecado pela cobiça
Sonha com a paz, vê a realidade incapaz
A ideologia é apaixonante, o descaso é aterrorizante
O coração rejeita o ritmo da vida, a solidão é a lida
O social está ausente, a vitória do demente
O certo gera desconforto, o mundo segue um rumo torto
A ignorância segue o balanço do rio, a chegada é um poço vazio
Chega a hora do louco, o proveito é pouco
Os operários fogem da construção, pergunta-se se há uma real salvação
O ser humano vive um profundo sono, destinado a um fim de abandono
A atitude é de planta, a inteligência de uma anta
A infelicidade é mandamento, é o carnaval do sofrimento
A delicadeza é de urso, a imbecilidade é digna de curso
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes, 21/09/2004
Leva o ofício a sério, a competência da firma é mistério
Luta pela bondade, não recebe uma gota de vontade
Batalha a justiça, é brecado pela cobiça
Sonha com a paz, vê a realidade incapaz
A ideologia é apaixonante, o descaso é aterrorizante
O coração rejeita o ritmo da vida, a solidão é a lida
O social está ausente, a vitória do demente
O certo gera desconforto, o mundo segue um rumo torto
A ignorância segue o balanço do rio, a chegada é um poço vazio
Chega a hora do louco, o proveito é pouco
Os operários fogem da construção, pergunta-se se há uma real salvação
O ser humano vive um profundo sono, destinado a um fim de abandono
A atitude é de planta, a inteligência de uma anta
A infelicidade é mandamento, é o carnaval do sofrimento
A delicadeza é de urso, a imbecilidade é digna de curso
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
Campos dos Goitacazes, 21/09/2004
poema 15/04/2004
Sintonia...
O pássaro canta o amanhecer
O coração encontra o renascer
O morcego só vive o anoitecer
A paixão faz o romance
O sonho independe do alcance
O novo busca uma chance
A morte esclarece a vida
O ganância faz a bandida
O batalhador sorri na lida
O poeta adentra sua musa
O primitivo prova e abusa
As tribos vestem a blusa
O fútil se deslumbra com a realeza
O brilho do amar é verídica beleza
O espírito se renova na natureza
A esperança revive o amor
O negativo reencontra a dor
O beijo é a evolução plena do sabor
Paixão, Gol & Rock N’Roll
Marcelo G. Dos Santos
BH, 15/04/2004
O pássaro canta o amanhecer
O coração encontra o renascer
O morcego só vive o anoitecer
A paixão faz o romance
O sonho independe do alcance
O novo busca uma chance
A morte esclarece a vida
O ganância faz a bandida
O batalhador sorri na lida
O poeta adentra sua musa
O primitivo prova e abusa
As tribos vestem a blusa
O fútil se deslumbra com a realeza
O brilho do amar é verídica beleza
O espírito se renova na natureza
A esperança revive o amor
O negativo reencontra a dor
O beijo é a evolução plena do sabor
Paixão, Gol & Rock N’Roll
Marcelo G. Dos Santos
BH, 15/04/2004
poema 22/10/2004
Letras da Paixão
Escorre da caneta um beijo
Dê um traço e vicejo
A luz emana de suas palavras e eu vejo
Um bilhete aqueceseu coração
Um livro retrara sua emoção
O diário busca a sua emoção
A letra da música te faz imperatriz
A obra literária precisa de seu verniz
No meu roteiro de vida só existe uma atriz
Um rabisco é um progresso
Um rascunho ao seu lado vira sucesso
Um poema para o milagre é o acesso
Um verso carinhoso ainda é cedo
Um relato no caderno, um segredo
Uma declaração de amor é vencido o medo
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 22/10/2004
Escorre da caneta um beijo
Dê um traço e vicejo
A luz emana de suas palavras e eu vejo
Um bilhete aqueceseu coração
Um livro retrara sua emoção
O diário busca a sua emoção
A letra da música te faz imperatriz
A obra literária precisa de seu verniz
No meu roteiro de vida só existe uma atriz
Um rabisco é um progresso
Um rascunho ao seu lado vira sucesso
Um poema para o milagre é o acesso
Um verso carinhoso ainda é cedo
Um relato no caderno, um segredo
Uma declaração de amor é vencido o medo
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 22/10/2004
poema 05/11/2004
Batalhas da vida
Suor no primeiro passo
Na armadura um amasso
Juventude fora de compasso
Do sangue vem o desejo de glória
Na real uma paradoxa história
Uma consagração provisória
É duro o cabo da enxada
Viver não é uma relaxante pelada
Muitos ficam pela estrada
Amadurecer gera medo
Arotina não é segredo
A paz foi embora já cedo
A conta tira o sono
O desempergo alimenta um cachorro sem dono
A sensação é de total abandono
O guerreiro reverte a partida
O positivo encontra a saída
O preguiçoso leva um baile da vida
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 05/11/2004
Suor no primeiro passo
Na armadura um amasso
Juventude fora de compasso
Do sangue vem o desejo de glória
Na real uma paradoxa história
Uma consagração provisória
É duro o cabo da enxada
Viver não é uma relaxante pelada
Muitos ficam pela estrada
Amadurecer gera medo
Arotina não é segredo
A paz foi embora já cedo
A conta tira o sono
O desempergo alimenta um cachorro sem dono
A sensação é de total abandono
O guerreiro reverte a partida
O positivo encontra a saída
O preguiçoso leva um baile da vida
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 05/11/2004
poema 10/11/2004
Vertentes do Trabalho
Labuta e ainda é chamada de puta
Defende a natureza, protege a rara beleza
Faz música com os anjos, absorve os arranjos
Difunde o conhecimento soca um paredão de cimento
Opera ao acaso foge do lago raso
Busca tesão e colhe o evoluir da sensação
Inova o constituído e liberta o substituído
Renasce a esperança põe em evidência a criança
Liquida a ira e escreveu uma lira
Persegue o passado encontra um velho deitado
Absorve a experiência e cultiva a inocência
Tropeça no caminho e valoriza seu ninho
Constrói uma fortaleza vazia implora por companhia
Combatente do amor, imortalidade de dor
Despreza a essência sucumbe em demência
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 10 de Novembro de 2004
Labuta e ainda é chamada de puta
Defende a natureza, protege a rara beleza
Faz música com os anjos, absorve os arranjos
Difunde o conhecimento soca um paredão de cimento
Opera ao acaso foge do lago raso
Busca tesão e colhe o evoluir da sensação
Inova o constituído e liberta o substituído
Renasce a esperança põe em evidência a criança
Liquida a ira e escreveu uma lira
Persegue o passado encontra um velho deitado
Absorve a experiência e cultiva a inocência
Tropeça no caminho e valoriza seu ninho
Constrói uma fortaleza vazia implora por companhia
Combatente do amor, imortalidade de dor
Despreza a essência sucumbe em demência
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 10 de Novembro de 2004
poema 19/11/2004 ll
Postura Zen
A paciência compensa a ausência
A revolta é um destino sem volta
A substância vence a ignorância
O pecado é esquecer do ser ao lado
O romance é a única chance
A rosa alimenta a prosa
A tranquilidade é a luz da vontade
A cachaça é vetor de pirraça
A emoção é a eletricidade do coração
O vazio é um turbulento rio
A postura independe de uma rica cultura
A evolução moral é fiel artifício contra o mal
O lar não é só o lugar do jantar
O conflito é a arma de um irmão aflito
As brigas decrescem as vidas
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 19/11/2004
A paciência compensa a ausência
A revolta é um destino sem volta
A substância vence a ignorância
O pecado é esquecer do ser ao lado
O romance é a única chance
A rosa alimenta a prosa
A tranquilidade é a luz da vontade
A cachaça é vetor de pirraça
A emoção é a eletricidade do coração
O vazio é um turbulento rio
A postura independe de uma rica cultura
A evolução moral é fiel artifício contra o mal
O lar não é só o lugar do jantar
O conflito é a arma de um irmão aflito
As brigas decrescem as vidas
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 19/11/2004
poema 19/11/2004
Gotas de Verdade
A piedade é a arma contra a impetuosidade
A humildade beneficia bem mais do que a rivalidade
A tranquilidade é a luz que transforma a animosidade
A sociedade valoriza a banalidade
A caridade é a porta para a espiritualidade
A intimidade é uma sutil liberdade
A afinidade é uma irmã identidade
A bondade não é uma busca por santidade
A adversidade é um estágio para a luminosidade
A serenidade é a graduação máxima para felicidade
A solidariedade transcende a eternidade
A saudade não escolhe idade
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
Belo Horizonte, 19/11/2004
A piedade é a arma contra a impetuosidade
A humildade beneficia bem mais do que a rivalidade
A tranquilidade é a luz que transforma a animosidade
A sociedade valoriza a banalidade
A caridade é a porta para a espiritualidade
A intimidade é uma sutil liberdade
A afinidade é uma irmã identidade
A bondade não é uma busca por santidade
A adversidade é um estágio para a luminosidade
A serenidade é a graduação máxima para felicidade
A solidariedade transcende a eternidade
A saudade não escolhe idade
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
Belo Horizonte, 19/11/2004
poema 29/11/2004
O império contra-ataca
O desmiolado é convocado
O fútil finge que é útil
O visual supera o causal
A moda dita o girar da roda
O ambiente é uma colônia para demente
A adolescência prevalece em uma existência
O acaso vira um desnecessário caso
A alma vive um constante trauma
O reinado do medo se esconde em um forte segredo
O botox é tão constante quanto o porrox
O futuro é uma vitrine em obscuro
O intelectual é mais um desequilibrado mental
O propício é um desleal comício
O preconceito é um câncer usado e aceito
A vida é um teatro de infame trato
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 29/11/2004
O desmiolado é convocado
O fútil finge que é útil
O visual supera o causal
A moda dita o girar da roda
O ambiente é uma colônia para demente
A adolescência prevalece em uma existência
O acaso vira um desnecessário caso
A alma vive um constante trauma
O reinado do medo se esconde em um forte segredo
O botox é tão constante quanto o porrox
O futuro é uma vitrine em obscuro
O intelectual é mais um desequilibrado mental
O propício é um desleal comício
O preconceito é um câncer usado e aceito
A vida é um teatro de infame trato
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 29/11/2004
poema 20/12/2004
Um Natal sem Noel
Crianças se sustentam pelo malabarismo
Adultos dançam à beira do abismo
Um presente é natural forma de cinismo
O mercado negocia o sentimento
No meio da noite um dolorido tormento
As chuvas de verão não lavam as almas em sofrimento
Os jogos de amigo secreto são um convite à hipocrisia
Os brindes alimentam a burguesia
Acreditar nas promessas é teimosia
A família ceia gotas de compaixão em um mar de conflito
É chegada a época do aflito
Na amarga retrospectiva paro e reflito
A conspiração dá espaço a falsa emoção
O exagero é comum a ocasião
O brilho dos enfeites incentiva a ilusão
A lembrança é uma afiada lança
O natal só é puro no olhar da criança
O abraço fraterno ainda gera esperança
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
20/12/2004
Crianças se sustentam pelo malabarismo
Adultos dançam à beira do abismo
Um presente é natural forma de cinismo
O mercado negocia o sentimento
No meio da noite um dolorido tormento
As chuvas de verão não lavam as almas em sofrimento
Os jogos de amigo secreto são um convite à hipocrisia
Os brindes alimentam a burguesia
Acreditar nas promessas é teimosia
A família ceia gotas de compaixão em um mar de conflito
É chegada a época do aflito
Na amarga retrospectiva paro e reflito
A conspiração dá espaço a falsa emoção
O exagero é comum a ocasião
O brilho dos enfeites incentiva a ilusão
A lembrança é uma afiada lança
O natal só é puro no olhar da criança
O abraço fraterno ainda gera esperança
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
20/12/2004
poema 28/12/2004
Baila Morena...
Com sua roupa pequena
Com ar de serena
Com jeito de atena
Faça os homens entrarem em demência
Traz nas mulheres um desejo de não existência
Emane na humanidade uma louca transparência
Mate e renasça as agonias
Transforma a noite em alegorias
Alimente as mais insanas fantasias
Derrube reinados mentirosos
Deixe os amantes receiosos
Dá pilha aos invejosos
Brilha mais que o luar
Dá mais vida que o mar
Cause mais emoção que o cantar
Não esqueça de suas raízes
Da sua mágica somos aprendizes
Coloque a esperança no rosto dos infelizes
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 28/12/2004
Com sua roupa pequena
Com ar de serena
Com jeito de atena
Faça os homens entrarem em demência
Traz nas mulheres um desejo de não existência
Emane na humanidade uma louca transparência
Mate e renasça as agonias
Transforma a noite em alegorias
Alimente as mais insanas fantasias
Derrube reinados mentirosos
Deixe os amantes receiosos
Dá pilha aos invejosos
Brilha mais que o luar
Dá mais vida que o mar
Cause mais emoção que o cantar
Não esqueça de suas raízes
Da sua mágica somos aprendizes
Coloque a esperança no rosto dos infelizes
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 28/12/2004
poema 11/01/2005
Sexo e Grana
Goza um beijo comprado
Vê um futuro atolado
Suas carícias são um alvo roubado
A humanidade solta sua barbaridade
A prostituição não escolhe idade
A hipocrisia é a arma da sociedade
O inocente é pisado
O inconsequente é abusado
No coração só paira o sentimento de usado
As relações são doentes
Seu círculo é exclusivo de dementes
O presente é recheado de presenças ausentes
Seus descendentes são infiéis frutos
A vingança é uma falsa esperança de lucros
Seu desequilíbrio é combatido falsamente em cultos
Um trago é o único companheiro de fuga
Seus olhos já voam baixo para o compromisso que julga
Na flor da idade aparece uma eterna ruga
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 11/01/2005
Goza um beijo comprado
Vê um futuro atolado
Suas carícias são um alvo roubado
A humanidade solta sua barbaridade
A prostituição não escolhe idade
A hipocrisia é a arma da sociedade
O inocente é pisado
O inconsequente é abusado
No coração só paira o sentimento de usado
As relações são doentes
Seu círculo é exclusivo de dementes
O presente é recheado de presenças ausentes
Seus descendentes são infiéis frutos
A vingança é uma falsa esperança de lucros
Seu desequilíbrio é combatido falsamente em cultos
Um trago é o único companheiro de fuga
Seus olhos já voam baixo para o compromisso que julga
Na flor da idade aparece uma eterna ruga
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 11/01/2005
poema 18/01/2005
Dia-a-Dia com a ignorância
Vêem-me por um insul-film e esquecem minha essência
Esquecem-se que personalidade não é uma fase da adolescência
Vivem uma mentira que não enxerga qualquer ciência
São defensores da futilidade
Pensam que se render é ato de maturidade
Pregam uma falsa solidariedade
Marcam com ferrão ao invés de usar o carinho
Amam com crueldade e me deixam sozinho
Sinto-me longe do meu verdadeiro ninho
Constroem uma muralha e reclamam sutileza
Não reparam no brilho da verdadeira beleza
Trapaceam no jogo que não requer esperteza
Julgam e geram tormento
São espíritos frágeis divulgando o lamento
Alinham-se com soldados da legião do sofrimento
Louvam o conflito e contrariam o sossego
Dificultam a comunicação e dissolvem o aconchego
Levantam a bandeira da hipocrisia do apego
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 18/01/2005
Vêem-me por um insul-film e esquecem minha essência
Esquecem-se que personalidade não é uma fase da adolescência
Vivem uma mentira que não enxerga qualquer ciência
São defensores da futilidade
Pensam que se render é ato de maturidade
Pregam uma falsa solidariedade
Marcam com ferrão ao invés de usar o carinho
Amam com crueldade e me deixam sozinho
Sinto-me longe do meu verdadeiro ninho
Constroem uma muralha e reclamam sutileza
Não reparam no brilho da verdadeira beleza
Trapaceam no jogo que não requer esperteza
Julgam e geram tormento
São espíritos frágeis divulgando o lamento
Alinham-se com soldados da legião do sofrimento
Louvam o conflito e contrariam o sossego
Dificultam a comunicação e dissolvem o aconchego
Levantam a bandeira da hipocrisia do apego
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 18/01/2005
poema 28/01/2005
A síntese da alma poética
A harmonia é ditada em versos não em hipocrisia
A gênese do espírito está em uma doce poesia
Passar a vida sem romance é a maior heresia
O pôr-do-sol inspira o escolhido
A vibração das letras atinge o recolhido
Um beijo é um poema vivido
O cativante supera a rotina
A leitura alimenta mais que qualquer cantina
As lágrimas são companheiras em uma paradoxa sina
O pecado das rimas é o nascimento do fascínio
Nas madrugadas é componente do domínio
Deixada em velhos baús gera extermínio
O céu é ilustrado no inferno
Só na trova o amor é sempre constante e terno
A boemia transforma o momento em eterno
Sua pureza gera uma fiel liberdade
No ponto final se encontra a saudade
Sua essência faz vibrar corações de qualquer idade
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 28/01/2005
A harmonia é ditada em versos não em hipocrisia
A gênese do espírito está em uma doce poesia
Passar a vida sem romance é a maior heresia
O pôr-do-sol inspira o escolhido
A vibração das letras atinge o recolhido
Um beijo é um poema vivido
O cativante supera a rotina
A leitura alimenta mais que qualquer cantina
As lágrimas são companheiras em uma paradoxa sina
O pecado das rimas é o nascimento do fascínio
Nas madrugadas é componente do domínio
Deixada em velhos baús gera extermínio
O céu é ilustrado no inferno
Só na trova o amor é sempre constante e terno
A boemia transforma o momento em eterno
Sua pureza gera uma fiel liberdade
No ponto final se encontra a saudade
Sua essência faz vibrar corações de qualquer idade
Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 28/01/2005
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