sábado, 9 de junho de 2007

poema 20/01/2006

Dor Latente


A madrugada perde o brilho
A vida sai do trilho
A solidão tem o tormento como filho

O beijo ardente sai de cena
O combate é contra a pena
A tatuagem no coração era de rena

A impaciência se transforma em tédio
Atos precipitados podem não ter remédio
O futuro forçado é um presente médio

A liberdade da espaço a libertinagem
O desequilíbrio abre passagem
A infelicidade é a mais perdida viagem

A plenitude depende da morte do egoísmo
A fé é a força contra o pessimismo
Não existem vencedores no fundo do abismo

As lágrimas não cicatrizam o ferimento
A superação depende de acalmar o pensamento
A covardia é a face mortal do sofrimento


Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock ´N Roll
BH, 20/01/2006

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