Saudade...
Vento frio que faz a alma gelar
Lembrança que ficou no namorar
Amanhecer da ilusão no conversar
Solidão que vai e volta em um olhar
Luar deslumbrante que foi no viajar
Dia límpido que não brilha no acordar
Dor bandida que se atreve a não cessar
Só existe no português e nunca vai nos deixar
Passado distante do recomeçar
Olhos cansados de tanto procurar
Coração vadio que perde o clamar
Sono constante que custa a acabar
Sonho alegre que demora a começar
Vício pertinente que surge no afastar
Arvore que um dia se cansa de frutificar
Distância amarga que cansa de incomodar
Faca amolada que não pára de cortar
Sentimento vazio que mata ao lembrar
Alegria solitária que se esvai no gozar
Carência constante que piora ao chorar
Terreno sombrio que encobre o brilhar
Amor perfeito que quebrou no fraquejar
Despertar do querer contra o abandonar
Lacuna profunda que machuca ao respirar
Sopro da vontade que se cansa de errar
Dação do prazer como fonte do esperar
Rosto enrugado que se perde no penar
Espírito temeroso de abortar
Paixão louca que suplica pelo voltar
Calor do romance doido para queimar
Veículo engasgado que leva a lamentar
Rio petrificado que luta para não sufocar
Verão do coração preso no lamentar
Inverno do amor pirado para desgelar
Lembrança solitária inocente no julgar
Insana pretensão que desaparece no beijar
Propósito doído alucinado por um executar
Carinho inocente que não existe sem brincar
Vibração esquecida que prosseguir é alegrar
Caminho árduo que só é extinto no novo amar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 20/05/2003
Vento frio que faz a alma gelar
Lembrança que ficou no namorar
Amanhecer da ilusão no conversar
Solidão que vai e volta em um olhar
Luar deslumbrante que foi no viajar
Dia límpido que não brilha no acordar
Dor bandida que se atreve a não cessar
Só existe no português e nunca vai nos deixar
Passado distante do recomeçar
Olhos cansados de tanto procurar
Coração vadio que perde o clamar
Sono constante que custa a acabar
Sonho alegre que demora a começar
Vício pertinente que surge no afastar
Arvore que um dia se cansa de frutificar
Distância amarga que cansa de incomodar
Faca amolada que não pára de cortar
Sentimento vazio que mata ao lembrar
Alegria solitária que se esvai no gozar
Carência constante que piora ao chorar
Terreno sombrio que encobre o brilhar
Amor perfeito que quebrou no fraquejar
Despertar do querer contra o abandonar
Lacuna profunda que machuca ao respirar
Sopro da vontade que se cansa de errar
Dação do prazer como fonte do esperar
Rosto enrugado que se perde no penar
Espírito temeroso de abortar
Paixão louca que suplica pelo voltar
Calor do romance doido para queimar
Veículo engasgado que leva a lamentar
Rio petrificado que luta para não sufocar
Verão do coração preso no lamentar
Inverno do amor pirado para desgelar
Lembrança solitária inocente no julgar
Insana pretensão que desaparece no beijar
Propósito doído alucinado por um executar
Carinho inocente que não existe sem brincar
Vibração esquecida que prosseguir é alegrar
Caminho árduo que só é extinto no novo amar
MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 20/05/2003
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