sábado, 9 de junho de 2007

poema 29/11/2005

Na busca da obra de uma vida


Inspira cultura nos olhos do aspirante
Encontra o amor sem precisar de ajudante
Os olhos lacrimejam em frente de um campo verdejante

Apaixona-se no andar da mulata
Solitário não cata lata
Na lua cheia não morre por uma bala de prata

A chuva limpa sua alma
A música é uma tristeza que acalma
O singelo é um ato digno de palma

O pássaro acende a pureza adormecida
O ódio é o mais eficaz formicida
O desespero é o tempero do suicida

A luz do sol ativa o sorriso
O detalhe passa a servir de aviso
Evoluir e lutar é preciso
.


Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock ´N Roll
BH, 29/11/05

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