domingo, 10 de junho de 2007

poema 10/11/2004

Vertentes do Trabalho


Labuta e ainda é chamada de puta
Defende a natureza, protege a rara beleza
Faz música com os anjos, absorve os arranjos

Difunde o conhecimento soca um paredão de cimento
Opera ao acaso foge do lago raso
Busca tesão e colhe o evoluir da sensação

Inova o constituído e liberta o substituído
Renasce a esperança põe em evidência a criança
Liquida a ira e escreveu uma lira

Persegue o passado encontra um velho deitado
Absorve a experiência e cultiva a inocência
Tropeça no caminho e valoriza seu ninho

Constrói uma fortaleza vazia implora por companhia
Combatente do amor, imortalidade de dor
Despreza a essência sucumbe em demência



Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 10 de Novembro de 2004

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