domingo, 10 de junho de 2007

poema 18/01/2005

Dia-a-Dia com a ignorância


Vêem-me por um insul-film e esquecem minha essência
Esquecem-se que personalidade não é uma fase da adolescência
Vivem uma mentira que não enxerga qualquer ciência

São defensores da futilidade
Pensam que se render é ato de maturidade
Pregam uma falsa solidariedade

Marcam com ferrão ao invés de usar o carinho
Amam com crueldade e me deixam sozinho
Sinto-me longe do meu verdadeiro ninho

Constroem uma muralha e reclamam sutileza
Não reparam no brilho da verdadeira beleza
Trapaceam no jogo que não requer esperteza

Julgam e geram tormento
São espíritos frágeis divulgando o lamento
Alinham-se com soldados da legião do sofrimento

Louvam o conflito e contrariam o sossego
Dificultam a comunicação e dissolvem o aconchego
Levantam a bandeira da hipocrisia do apego


Marcelo G. Dos Santos
Paixão, Gol & Rock N’Roll
BH, 18/01/2005

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