segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ela é como o vento

Ela é como o vento


Sua presença me causa um inexplicável tormento

Ela faz em mim o brotar de um admirável sentimento

Sempre dela vou quer um doce alento


Seu beijo me faz transcender o limite do universo

Seus olhos sempre me levam a um novo verso

Ao seu lado me esquece do adverso


Ela aparece do nada e se esvai na brisa

Fico a olhar seu retirar pelo pára-brisa

Suas palavras sempre têm uma direção precisa


Muitas vezes seu simples existir me deixa perdido

Saio louco por aí com o racional vendido

Viajando na lembrança de seu corpo divinamente esculpido


Dela espero um fogoso companheirismo

Não quero me enxergar na beira do abismo

Sua essência me leva de volta ao guerreiro otimismo


Sou seu maior fã e seu mais voraz crítico

O amar não pode ser um estágio cíclico

Esse romance não é parte do mítico



Marcelo G. dos Santos
BH, 15 de Agosto de 2011
Blog: paixaogolerocknroll.blogspot.com