Almas sem rumo
Perde a graça do amor por dissidência do arriscar
Ofusca a beleza vital com a cultura do plástico
Consegue fazer diferença quando se esquece da trava
É prisioneiro da própria cria
É companheiro de suas constantes assombrações
Rende-se a um ritmo que o condena a uma infiel partilha
Carrega uma cruz de toda uma milenar religião
Não sabe contribuir e não quer a igualdade para um país
A moeda é sua perdição em uma realidade que necessita de doar
O sexo sem rumo explode pilastras sagradas de ouro
Os conceitos são enjaulados em um zôo de carne humana
A retina se queima com o brilho mentiroso do ser doutrinado pelo metal
Joga para o outro a responsabilidade do seu momento infeliz
Perde a fé por nunca ter conseguido compreendê-la
Procura a luz depois de descarrilar o trem de usa jornada
Embarca em arriscadas amizades com vampiros de energia
As relações verdadeiras ficam renegadas sem o mito do glamour
A saudade bate e nem sabe o que lhe atingiu
Marcelo G. dos Santos
Belo Horizonte, 09 de Agosto de 2011
Blog: paixaogolerocknroll.blogspot.com
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