A cuba libre mostra quem realmente vive
A ninfeta consagra a treta
O emprego vira sossego
O real fica chato e usual
O sarcasmo jorra o orgasmo
O maduro se refaz seguro
A madrugada é enluarada
A cerveja na dor apedreja
O passado é massacrado
O fogo faz seu jogo
A amizade deixa a vontade
A delícia deixa de ser fictícia
A arma não liquida o carma
O estudante sai da estante
A puta é uma recatada que reluta
A mocidade volta sem limite de idade
O pastor se confessa traidor
A saideira vira somente a primeira
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 13/02/2009
Poemas, pensamentos, artigos, contos, crônicas!!! Sobre amor, cultura, futebol, política!!! Tudo o que há de importante na vida com uma sutil dose de criatividade e paixão. Acima de tudo com um romantismo incorrígivel, sempre!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Juventude
Esquece a consequência quer tudo na plenitude da essência
Não faz plano e se acostuma a entrar pelo cano
Foge da responsabilidade se rende a louca vontade
Cada segundo é pouco no mundo
De seu projeto deixa de ser arquiteto
Seu amor é uma paradoxal dor
Ser feliz é ver a vida por um triz
O medo é seu secreto segredo
O beijo entra em evidência com o fugaz desejo
A beleza é uma perigosa incerteza
A rotina não lhe fascina
O pranto passa com qualquer espanto
O sonhar é seu fiel viajar
A emoção não dá trégua para qualquer razão
O sexo não é um manual com anexo
A balada não fica na calada
O desperdício se consagra em seu novo vício
A loucura é sua estrutura
A alma nunca se acalma
Aproveita-se o momento sem tempo para o lamento
Seu abandono é um cão sem dono
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 12/02/2009
Não faz plano e se acostuma a entrar pelo cano
Foge da responsabilidade se rende a louca vontade
Cada segundo é pouco no mundo
De seu projeto deixa de ser arquiteto
Seu amor é uma paradoxal dor
Ser feliz é ver a vida por um triz
O medo é seu secreto segredo
O beijo entra em evidência com o fugaz desejo
A beleza é uma perigosa incerteza
A rotina não lhe fascina
O pranto passa com qualquer espanto
O sonhar é seu fiel viajar
A emoção não dá trégua para qualquer razão
O sexo não é um manual com anexo
A balada não fica na calada
O desperdício se consagra em seu novo vício
A loucura é sua estrutura
A alma nunca se acalma
Aproveita-se o momento sem tempo para o lamento
Seu abandono é um cão sem dono
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 12/02/2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O tempo não dá trégua
O tempo não dá trégua
A batalha pode consagrar um canalha
A fumaça evacua a praça
O perdão é atemporal a solidão
O esquecimento é um falso livramento
O pecado é um antigo amigo do passado
A verdade se perde junto com a saudade
A poesia é uma eterna fantasia
A juventude é uma fugaz virtude
A lembrança refaz uma dança
O Az deixa o Rei para trás
O amanhã é uma já vendida manhã
O entardecer é um novo enlouquecer
Fingir é um tolo existir
O tempo passa e não volta com cachaça
A noite destaca o açoite
A lua transporta a emoção nua
Continuar é esquecer-se das horas e arriscar
A espera abre um rombo que vira cratera
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 04/02/2009
A batalha pode consagrar um canalha
A fumaça evacua a praça
O perdão é atemporal a solidão
O esquecimento é um falso livramento
O pecado é um antigo amigo do passado
A verdade se perde junto com a saudade
A poesia é uma eterna fantasia
A juventude é uma fugaz virtude
A lembrança refaz uma dança
O Az deixa o Rei para trás
O amanhã é uma já vendida manhã
O entardecer é um novo enlouquecer
Fingir é um tolo existir
O tempo passa e não volta com cachaça
A noite destaca o açoite
A lua transporta a emoção nua
Continuar é esquecer-se das horas e arriscar
A espera abre um rombo que vira cratera
Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 04/02/2009
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