sexta-feira, 8 de junho de 2007

poema 22/02/2006

Imaturidade trava o amor


Uma declaração instala o medo no covarde
A criatura foge e quando acorda já é tarde
Os conflitos não deixam o sentimento a vontade

Qualquer clima vira rotina
A falsa liberdade fascina
A saudade é uma companheira que azucrina

O carinho dá lugar a impaciência
As decisões beiram a demência
O que prevalece é a ausência

A agressividade mina o real respeito
A cobrança é um elemento suspeito
O arrependimento arde no peito

A sintonia se esfria
No coração só há sangria
A vida fica sombria

Os momentos são assassinados
A felicidade esbarra em tratados
A solidão não deixa recados


Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock ´N Roll
BH, 22/02/2006

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