sexta-feira, 8 de junho de 2007

poema 11/04/2007

O que reluz nem sempre é ouro


O adultério é critério
A traição é vocação
O covarde e a única verdade

O casamento e o sacramento
O viciado vê na droga um achado
O desastre abre contraste

O torpedo destrói o rochedo
A jogatina se livra da rotina
A fumaça encontra a cachaça

A busca pela felicidade se rende a saudade
A criatura sofrida ataca ferida
O exemplo é o templo

A consciência condena a demência
Impor e dispor
Calar é sempre aceitar

Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 11/04/2007

Nenhum comentário: