sábado, 9 de junho de 2007

poema 09/07/2003

Alegro-me quando...
S.A

Seu leve toque me faz gozar
Seus beijos me fazem flutuar
Seus olhos passam a me vigiar
Seu cheiro em meu corpo está a exalar


A paixão enfurece e mata o medrar
A brisa da noite me faz te lembrar
A loucura me faz desistir de pensar
A revolução em peito está a se iniciar


Seu rosto faz do recinto um eterno brilhar
Sua alma adentra meu sono e deixa o lumiar
Saboreio seus gemidos em uma noite de luar
Sugo seu sexo e deixo minha língua a entrelaçar


Adentro seu íntimo sem controlar
Abraço seu corpo e sinto o esquentar
Abro meu coração e te coloco a morar
Abandono o imaturo ódio e abraço o teu amar









Subtraio a dor sem receio de tentar
Sinto seu chamego em dia de chorar
Sufoco a saudade em um simples acenar
Sossego minhas mãos em um doce afagar


Atinjo o êxtase sem limites de sonhar
Aplico o desejo no lugar do acovardar
Arrepio seus pêlos em instantes de libertar
Assalto seu coração sem probabilidade de entregar


Seus olhos passam a me vigiar
Sigo o vento e ele me leva a acreditar
Saio do adeus e recepciono o vivenciar
Suplico aos deuses e me entrego para recomeçar


Agito os mares só para te homenagear
Apago seu medo em momentos de vibrar
Assisto o futuro e te vejo a me acompanhar
Afasto a ilusão e adentro o universo do apaixonar




MARCELO G. DOS SANTOS
PAIXÃO, GOL & ROCK N’ROLL
BH, 09/07/2003

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