quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Feira de futilidades

Feira de futilidades


Não consegue fugir de um capitalismo imbecil
Muitas vezes para subir é vil
Não conhece a forma de viver sutil

É um escravo do consumismo
Desconhece quem seja o pai do comunismo
Está na beira de um interminável abismo

O egoísmo é rei em uma terra sem limite
O metal é o único e reconhecido palpite
A matéria é sacerdotisa da crença que persiste

O pobre morre ao relento
O rico fica confinado em tormento
O acúmulo de pecados e grana é parte do seu argumento

É somente um número pagante de impostos em uma ingrata sociedade
Foge de seu coração e de sua verdade
É um fantoche de um shopping de vaidade

Fugir da realidade é o seu falso caminho
O barão está endinheirado e sozinho
O respeito fica no passado ao lado do gesto de carinho

Estamos em um tempo onde o amor perdeu seu capital espaço
As pessoas se perderam no infiel traço
Os sentimentos estão falsamente brilhosos e mais duros que aço



Marcelo G. dos Santos
Paixão, Gol & Rock N´Roll
BH, 05/08/2011
Blog: paixaogolerocknroll.blogspot.com

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